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Rio é a cidade preferida dos jovens executivos da América Latina

Cidade foi eleita no Ranking de Competitividade Urbana, publicado anualmente pela revista América Economia


Destino preferido: Rio é o lugar preferido de jovens executivos para viver

O Rio foi eleito, entre executivos de até 45 anos, a melhor cidade da América Latina para se morar. A cidade lidera a lista com 10,9% da preferência entre empresários de até 25 anos; 16,8% entre 26 e 35 anos; e 13,8% entre 36 e 45 anos. Os números fazem parte do Ranking de Competitividade Urbana, elaborado anualmente pela revista AméricaEconomia.

No ranking geral, o Rio apareceu em sexto lugar, caindo uma colocação em relação ao ano passado, quando esteve entre as cinco melhores do continente. Segundo os executivos que participaram da pesquisa, elaborada pela América Economia Intelligence 2012, a cidade também é a sexta do continente que mais oferece prestígio aos trabalhadores com cargos executivos. Fonte: vejario.abril.com.br


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Porto Maravilha é tema de Painel no Humanidades 2012

De 13 a 22 de junho, o Rio será a sede dos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

Pelo menos 115 chefes de estado confirmaram presença, e a organização espera atrair mais de 50 mil pessoas para os debates. Uma série de eventos paralelos vão discutir temas ligados à sustentabilidade. A Prefeitura do Rio é um dos patrocinadores do Espaço Humanidades 2012, estrutura de 7 mil metros quadrados erguida no Forte de Copacabana para promover exposições, encontros e seminários durante a conferência. O Porto Maravilha será tema de painel no Forte neste domingo, dia 17 de junho, das 11h às 13h, dentro da programação da Cúpula dos Prefeitos-C40.

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Porto Maravilha: um sonho que virou realidade

O painel "Sustentabilidade nos Projetos de Revitalização de Zonas Portuárias: Porto Maravilha e outros casos de sucesso" é coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) e pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), com apoio da C40 Rio de Janeiro. As discussões focalizam as preocupações com meio ambiente, preservação de patrimônio e inclusão socioprodutiva na requalificação de zonas portuárias.



Alberto Silva, assessor da Cdurp e coordenador dos Programas Porto Maravilha Cultural e Porto Maravilha Cidadão, será o representante da Prefeitura do Rio no painel. O debate também vai abordar projetos de revitalização nos portos de Victoria Harbour (Melbourne, Austrália) e Nordhavn (Copenhagen, Dinamarca). Urbanista e consultor do Banco Mundial e da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-RJ), Ephim Shluger fará a moderação.

Para participar inscreva-se no link As vagas são limitadas.

Última atualização: 12/06/2012

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Os prós e contras de investir em flats


Esses pequenos imóveis são fáceis de alugar em cidades onde há um enorme déficit hoteleiro, como São Paulo e Rio; os preços, porém, já não são baixos como no passado

(Foto)Flat: preços de venda já chegam a 15.000 reais por metro quadrado em São Paulo
São Paulo – Os flats podem ser uma excelente opção de investimento para quem pensa em comprar imóveis para obter uma renda mensal com aluguéis. Esse tipo de apartamento geralmente tem até 40 metros quadrados e um único dormitório. Exatamente devido ao tamanho reduzido, exigem um investimento inicial menor e geram receitas com aluguéis proporcionalmente maiores que apartamentos de grande porte. Como oferecem uma vasta gama de serviços, os flats são bastante procurados por executivos que estão trabalhando longe da cidade de origem ou solteiros que não querem perder tempo pensando na lavagem de roupa suja ou com a próxima faxina.

A demanda por flats se torna ainda maior em momentos de apagão no setor hoteleiro. Em cidades como São Paulo, onde quase não há hotéis de luxo em construção e os existentes chegam a cobrar 1.000 reais por uma única diária, os flats se tornaram uma opção interessante para as empresas economizarem com as despesas de estadia dos funcionários. Fazer o imóvel gerar uma renda mensal interessante, nesse cenário, ficou mais fácil para os proprietários.

Nem por isso é desnecessário ser extremamente cuidadoso ao investir em um flat. O principal problema é que os preços desses imóveis, que eram baixíssimos no início da década passada, se tornaram bem mais salgados nos últimos anos. Em São Paulo, já há lançamentos de flats ou apartamentos de um dormitório de altíssimo padrão que chegam a custar 15.000 reais o metro quadrado, segundo Alexandre Frankel, diretor da incorporadora Vitacon, que atua nesse segmento. Isso significa que um flat de 40 metros quadrados pode custar nada menos do que 600.000 reais.

Ninguém imaginaria que valores como esse se tornariam realidade há duas décadas, quando grandes metrópoles brasileiras passaram por uma bolha dos flats. No início dos anos 2000, havia milhares de desses imóveis vazios, à procura de um inquilino ou um comprador. A economia vivia um momento ruim, a demanda por quartos era pequena e as incorporadoras haviam feito lançamentos demais anos antes.

Tanto que, em meados da década passada, era possível comprar flats usados de médio padrão em bons bairros da capital paulista como Moema por 50.000 reais. Um dos investidores que entrou no mercado na segunda metade da década passada, comprou centenas de unidades, reformou os empreendimentos e ganhou muito dinheiro foi o fundo imobiliário Hotel Maxinvest, da Brazilian Mortgages. Não é à toa que, desde seu lançamento, esse fundo foi um dos que gerou maior retorno para os investidores.

Mas mesmo pagando mais caro, ainda é possível ganhar dinheiro com flats? Depende. Alexandre Frankel lembra que esses preços de 15.000 reias por metro quadrados só se justificam em lançamentos de altíssimo padrão em bairros de primeríssima linha, como Jardins, Itaim, Vila Nova Conceição ou Higienópolis. Ele afirma que fez um lançamento no início deste ano em que cobrou 10.500 reais por metro quadrado na Vila Olímpia. Como hoje em dia é possível cobrar aluguéis de até 8.000 reais por mês em um empreendimento como esse, o investimento pode ser interessante mesmo com o preço alto do imóvel. As empresas só topam pagar valores tão altos em estadia para seus funcionários porque hotéis de altíssimo padrão estão ainda mais caros.

Guilherme Rossi Cuppoloni, sócio da GR Properties, que também atua nesse segmento, lembra ao investidor que, antes de sonhar com uma renda de 8.000 reais por mês, é preciso tomar um importante cuidado na hora de fazer as contas e avaliar a atratividade de um flat. Como esse tipo de empreendimento oferece diversos serviços, geralmente as taxas mensais de condomínio são bastante elevadas e chegam a comer metade da renda gerada pelo aluguel.

Isso quer dizer que, caso o investidor consiga alugar seu flats por 8.000 reais mensais, vai efetivamente embolsar 4.000 reais. Caso pague 400.000 reais hoje pelo flat, portanto, o rendimento bruto mensal será de 1% do valor do imóvel. Ao comparar esse rendimento com outras aplicações financeiras, é importante lembrar que a renda com o aluguel ainda será tributada com Imposto de Renda, com uma alíquota que chega a até 27,5%.

Como a história mostra que não adianta esperar a queda de impostos no Brasil, o que o investidor pode fazer é procurar taxas de condomínio mais atrativas. As incorporadoras já perceberam isso e têm se adaptado de duas maneiras. Cuppoloni, da GR Properties, diz que a empresa deve lançar um empreendimento na Vila Madalena ainda neste ano em que devem ser oferecidos serviços mais limitados. Realizando limpezas dos apartamentos três vezes por semana, e não todos os dias, por exemplo, é possível baixar o custo de condomínio.

Já Frankel, da Vitacon, diz que cortar serviços pode não ser necessário. Ele acredita, inclusive, que agregar o maior número de serviços possível só contribui para elevar o valor de venda de um flat. Para não prejudicar os condôminos que não vão utilizar tudo o que é oferecido, entretanto, ele diz que pode ser uma boa ideia cobrar à parte serviços como entregas por motoboy ou personal trainer, onerando apenas quem contratá-los.
Legislação

Como o investimento em flats deve ser visto com um horizonte de longo prazo (assim como em qualquer outro imóvel), é importante que os potenciais conheçam a legislação para esse setor e seu impacto no mercado. Em 2005, quando ainda era o prefeito de São Paulo, José Serra assinou um decreto que proibiu os flats de atuar como hotéis. Os flats passaram a ter uso estritamente residencial, respeitando a legislação de uso e ocupação do solo desse tipo de empreendimento. Deixou de ser premitida, por exemplo, a venda de diárias de estadia no balcão ou o oferecimento de serviços típicos de um hotel. É por esse motivo que há tantos restaurantes e bares desativados em flats antigos.

À época, os hotéis reclamavam que eram obrigados a investir em rotas de fuga e outras exigências que reduziam o potencial de construçaõ de um terreno enquanto os flats não faziam nada disso e acabavam oferecendo quase o mesmo aos hóspedes. A lei serviu ao interesse dos hotéis, mas não a quem busca estadia na cidade. O apagão existente hoje em São Paulo só está acontecendo porque, para as incorporadoras, com a criação de tantas restrições para os flats e os hotéis, ficou bem mais interessante construir empreendimentos residenciais ou salas comerciais. “A conta dos flats dificilmente fecha”, diz Frankel, da Vitacon.

O Secovi (sindicato das imobiliárias) tem defendido uma nova regulamentação para os 19.000 flats que existem na cidade. A entidade quer que a Prefeitura de São Paulo permita que haja compensações para o fato de que os flats tenham de destinar espaços maiores para corredores ou rotas de fuga, entre outras exigências. Ele afirma que o ideal seria igualar o potencial de área construída de flats e imóveis comercais. Caberia, então, ao incorporador, escolher o tipo de empreendimento que melhor se encaixa a determinado terreno, ajudando a reduir a escassez da rede hoteleira.

Independente da adoção de uma futura mudança na lei que aumente representativamente a oferta de flats em São Paulo, esse só poderá se tornar um risco para o investidor daqui a muitos anos. “Há tanta demanda por estadia na cidade que, mesmo que dobre o número de flats, eu não acho que haveria queda nos preços”, diz Frankel. “E vai demorar muito para dobrar a oferta. Aprovar qualquer projeto e finalizá-lo leva vários anos na cidade.”Fonte: Exame.com

Barra Premium na Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
Localizado no Condomínio Mundo Novo,um dos pontos mais nobres da Barra da Tijuca,próximo da Linha Amarela, que liga a Barra da Tijuca aos Aeroportos, e do maior centro de convenções da América Latina, o Rio Centro,o Barra Premium oferece aos seus hóspedes confortáveis suítes com magnífica vista da praia ou da montanha.
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4 lições da tragédia do Rio para quem investe em imóveis

Fazer seguro e vistoriar o imóvel de tempos em tempos são precauções essenciais

Os trágicos desmoronamentos ocorridos nesta quarta-feira no Centro do Rio lembram aos proprietários de imóveis que os riscos desse tipo de investimento ultrapassam o sobe-e-desce da oferta e da demanda. Imóveis são bens físicos; expostos, portanto, a problemas estruturais e outros danos muitas vezes causados por quem não tem nada a ver com o empreendimento. Fora isso, há pessoas morando, trabalhando e visitando o seu investimento, e elas devem ser protegidas e reparadas caso o pior venha a acontecer.

No Centro do Rio, um prédio comercial chamado Edifício Liberdade desabou, levando ao chão dois prédios vizinhos. Aparentemente, o motivo foi um problema na execução de uma obra que ocorria no Edifício Liberdade. O que fazer no caso de um estrago de tamanhas proporções? E se o seu imóvel for danificado por causa da ação de terceiros? “Em casos como o do Rio, o investidor deve lembrar que existe o risco de perder completamente o seu investimento”, diz o economista Luiz Calado, autor de um livro sobre investimento em imóveis.

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Veja a seguir as quatro lições que o investidor em imóveis deve aprender com a tragédia do Rio:

1. Faça seguro da sua propriedade

Seguros para imóveis têm excelente custo-benefício e protegem o bolso dos proprietários de verdadeiras facadas, uma vez que os sinistros costumam custar bem caro. No Brasil, é obrigatório por Lei que todo condomínio tenha um seguro denominado Cobertura Básica Ampla, que protege a estrutura do edifício e os móveis das áreas comuns contra incêndio e destruição total ou parcial, não importando a causa. O condomínio que não tiver este seguro deve ser multado em um doze avos do IPTU a cada mês sem seguro.

No caso do que ocorreu no Rio, todos os prédios que desabaram estarão cobertos, caso tenham seguro. É importante lembrar, porém, que apenas o condomínio está segurado; as unidades – salas comerciais e apartamentos, bem como seu conteúdo – precisam de um seguro próprio.

As coberturas, nesse último caso, são inúmeras. A básica inclui incêndio, explosão e fumaça, mas em algumas seguradoras é possível contratar coberturas para impacto de aviões e veículos terrestres, vendaval, alagamento e até desmoronamento. Para casas e apartamentos residenciais, o valor do seguro não costuma custar mais do que 1% do valor do imóvel.

Uma cobertura importante dos seguros imobiliários é a de Responsabilidade Civil, que cobre danos causados pelo segurado a terceiros. Por exemplo, se a marquise da sua casa desabar e ferir um pedestre, esse seguro cobre os gastos hospitalares e até mesmo os gastos para responder a um eventual processo judicial.

Há coberturas interessantes até mesmo para inquilinos. Se você aluga o imóvel para desempenhar uma atividade profissional ou se trabalha em casa, pode ser bom contratar um seguro de lucros cessantes caso venha a ficar sem seu ganha-pão. “No caso do Rio, se fecham a rua onde ocorreram os desmoronamentos, até o comerciante que nada tem a ver com a história terá de deixar de trabalhar e vai ficar sem faturar”, lembra Luiz Calado.

Portanto, ao investir em um imóvel comercial ou residencial, contrate um seguro e observe o ambiente em que ele está inserido para escolher as coberturas. É uma área de alagamento? Com grande incidência de vendavais? Exposto ao tráfego intenso da rua? Próximo a um aeroporto? Perto de imóveis velhos, que corram risco de desabamento?

2. Acompanhe as obras no empreendimento

Mesmo que o investidor não more ou trabalhe na propriedade, é essencial acompanhar ou ter alguém que acompanhe eventuais obras no empreendimento. Toda obra tocada por um engenheiro deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do estado, assim como o profissional responsável. A obra também deve dispor de todas as licenças cabíveis, conforme o que é determinado pelo Plano Diretor da cidade.

No caso do Rio, especialistas suspeitam que o Edifício Liberdade teria sofrido um dano na estrutura por conta de uma obra realizada por uma empresa ali instalada. De acordo com a prefeitura carioca, a situação do imóvel junto ao órgão era regular, e aquela obra, por sua natureza, não precisava de licenciamento. Mesmo assim, uma irregularidade passou: a obra não tinha registro no CREA-RJ.

Portanto, quem pensa que ter um imóvel vizinho a um imóvel comercial afasta o risco de obras executadas de forma irregular ou amadora está enganado. Embora os CREAs não tenham função fiscalizadora, os engenheiros são obrigados a informar ao órgão sobre todos os procedimentos, com especificações técnicas. Caso haja algum problema, o órgão poderá punir profissionalmente o engenheiro registrado, o que por si só confere uma segurança a mais à obra.

O proprietário também deve estar de olho em eventuais sinais que possam indicar danos à estrutura, como rachaduras e dificuldades de abrir e fechar portas sem explicação aparente. No Edifício Liberdade, pessoas que trabalhavam no local chegaram a relatar que viram areia caindo dentro do prédio, por cima do elevador. Mesmo no Palace II, edifício que desabou no Rio de Janeiro em 1998, foi um morador que notou um dano em um dos pilares de sustentação após acordar com um estrondo e um tremor, o que levou os moradores a evacuarem o prédio. Nesses casos, a Defesa Civil deve ser acionada imediatamente.

3. Visite seu investimento periodicamente

Com ou sem obra, se o investidor que aluga seu imóvel para terceiros deve se lembrar de visitá-lo periodicamente para se certificar de que não há nada estranho acontecendo. No Edifício Liberdade também foram levantadas suspeitas de uma explosão por conta de vazamento de gás, de corrosão e infiltração da laje de cobertura e até de sobrepeso por conta de depósito de entulho.

Ao vistoriar o empreendimento, o proprietário deve observar se há cheiro de gás, rachaduras, portas que passaram a fechar com dificuldade, inclinações no solo, infiltrações, entre outros sintomas indicativos de que há algo errado. É importante verificar também se há obras em imóveis vizinhos ou obras públicas nos arredores. “Uma obra de metrô, por exemplo, é um risco grande para um imóvel”, diz Luiz Calado.

Se algo de estranho for notado na estrutura, a Defesa Civil deve ser avisada. “Infelizmente não temos a cultura de levar o perigo muito a sério”, critica Agostinho Guerreiro, presidente do CREA-RJ.

Caso haja uma obra particular em um prédio vizinho, é uma boa ideia verificar se ela está pelo menos regular, na tentativa de se proteger de maiores desastres. Para saber se a obra e o profissional responsável estão registrados no CREA do estado, basta entrar em contato com o órgão e informar o endereço do imóvel. Para saber se a obra está regular junto à Prefeitura, a Defesa Civil é o canal.

4. Diversifique

Os três prédios que desabaram no Rio de Janeiro eram vizinhos e estavam expostos ao mesmo risco. Um único evento foi suficiente para que os três desaparecessem. A “lei” da diversificação dos investimentos vale também para os imóveis. Não invista em imóveis localizados no mesmo bairro ou região de uma cidade. Mesmo no caso dos fundos imobiliários, procure aqueles que são expostos a diferentes tipos de risco – um bom pagador de aluguéis, um fundo mais ativo e um que tenha vários imóveis em carteira.

“Imagine um sujeito que fosse dono de unidades em dois daqueles prédios que desabaram? Ao diversificar, o investidor se protege tanto da degradação da área quanto desse tipo de desastre”, lembra Luiz Calado.

Nos fundos, todo esse trabalho é por conta do gestor

Quem investe em fundos imobiliários terceiriza todo esse trabalho de acompanhamento do dia a dia do investimento. Os gestores já garantem o seguro, a regularização das obras, seu acompanhamento e, se fizer parte do perfil do fundo, também da diversificação.

A Brazilian Mortgages, gestora de mais de 30 fundos imobiliários, detalha o processo de execução de uma obra regular – seja uma benfeitoria, seja para a concessão de um financiamento à produção: as etapas começam em um estudo de viabilidade feito por uma empresa de engenharia, passando por uma avaliação das condições do prédio que possibilitem a obra, visitas mensais à obra e relatórios de medição e evolução do projeto.Fonte: Exame.com

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Brookfield lança aplicativo sobre bairros de São Paulo

Projeto não pretende ser um guia de bairros, e sim mostrar que a Brookfield conhece as áreas onde atua

Quando o assunto é compra de imóvel, além do preço, a localização e os atrativos que circundam a região compõem a atmosfera para conquistar clientes.

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Com o CEP, projeto que procura mostrar o melhor de cada bairro, a Brookfield Incorporações pretende entregar uma forma diferente de se conectar com o consumidor.

A ferramenta está há pouco mais de duas semanas no ar, no site, com dados apenas da cidade de São Paulo, inicialmente.

Lá o usuário, ao digitar o CEP, terá acesso a informações sobre o bairro, divididas em oito selos: vida saudável, área verde, compre perto, cultura, ensino, saia de casa, vá a pé e vá de bike.

“Queremos valorizar os bairros através dos seus ativos e mostrar que, enquanto o mercado imobiliário busca valorização do muro para dentro, nós olhamos o valor do muro para fora”, afirmou Pedro Del Priore, diretor-executivo e de planejamento da Ginga, agência que criou o projeto.

A inauguração da plataforma, porém, está prevista para março de 2012. “Teremos uma plataforma nova, com uma cara muito mais de ferramenta para ajudar as pessoas sempre a identificar o tipo de conteúdo que foi gerado pelo seu CEP”, explicou Del Priore.

Todas as informações estão sendo coletadas pela equipe da Brookfield para a plataforma. Além disso, à medida que as equipes realizam levantamento para produção de conteúdo em área de novos empreendimentos, as informações também serão utilizadas para incrementar o “CEP”, criando um banco de dados.

O lançamento do empreendimento “Las Ventanas”, na Chácara Santo Antônio, foi o primeiro a contar com esse tipo de integração.

De acordo com o executivo, o projeto não pretende ser um guia de bairros, e sim mostrar que a Brookfield conhece as áreas onde atua. Ele garantiu, porém, que a ferramenta não se limitará às áreas da cidade onde a Brookfield tem empreendimentos.

Segundo Priore, o projeto visa fomentar ainda o conhecimento sobre as regiões com a ideia de promover o comércio local, ao desenvolver o selo “Compre perto”.

A plataforma deve chegar às 13 cidades onde a incorporadora atua. Pelo cronograma, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba serão as próximas, com previsão de entrada até agosto, a contar com a ferramenta.

A divulgação do projeto será feita em estandes da Brookfield, além de filmes veiculados em salas cinemas próximas ao local de lançamento dos edifícios. “É um projeto diferenciado da marca. Em 360 graus, queremos usar mídias novas, regionais e segmentadas. Queremos construir o nacional através do regional”, complementou Del Priore.

Fonte:propmark

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Você moraria no local do Palace 2?


Construtora vai lançar neste mês um prédio residencial no mesmo terreno na Barra da Tijuca que abrigou o Palace 2, implodido em 1998 após desabamentos e mortes.

Foto)
Palace 2: o antigo prédio no momento da demolição e o projeto que ocupará o mesmo terreno

A construtora Calçada vai lançar neste mês o Barra One, um prédio de apartamentos que vai ocupar o mesmo terreno na Barra da Tijuca que já abrigou o Palace 2. O edifício protagonizou uma das maiores tragédias do mercado imobiliário carioca. Em 1998, após desabamentos e mortes, o Palace 2, construído pela Sersan, do então deputado Sérgio Naya, foi implodido. As cenas da explosão de toneladas de dinamite foram transmitidas ao vivo pelos principais canais de televisão brasileiros.

Para tentar apagar o estigma da tragédia que ainda ronda o condomínio, a Calçada promete entregar um empreendimento com a qualidade e a pontualidade que faltaram ao Palace 2. O novo edifício vai abrigar 180 apartamentos de dois, três ou quatro dormitórios e 64, 95 e 113 metros quadrados, respectivamente.

O projeto respeita a arquitetura do antigo Palace 1, prédio vizinho à tragédia, que continua em pé e foi rebatizado com o nome de Joá. Para aumentar a identidade visual entre os dois edifícios, a Calçada promete investir 3 milhões de reais na modificação do revestimento da fachada do Joá e em outras benfeitorias, sem nenhum custo para os atuais moradores.

A construtora assumiu ainda o compromisso de harmonizar o térreo e os subsolos já existentes para unificar o empreendimento, criando uma área de lazer única. A demolição do Palace 2 prejudicou também os moradores do Palace 1 porque destruiu parte da infraestrutura conjunta.

A tragédia ocorreu devido a erros de cálculo na construção das vigas de sustentação do prédio. A Sersan iniciou as obras em 1990 e previa terminá-las em 1995, mas houve atrasos. Um operário morreu em 1996, ao cair no fosso do elevador. O primeiro desmoronamento ocorreu em 1998. A queda de duas colunas levou ao chão 44 apartamentos e matou oito pessoas. Cinco dias depois, um novo desabamento destruiu mais 22 apartamentos. A implosão completa ocorreu no dia seguinte e deixou cerca de 150 famílias desabrigadas.

O Ministério Público chegou a acusar Naya por negligência. Ele supostamente teria usado materiais baratos e de baixa qualidade na construção do prédio. Até mesmo areia da praia teria sido utilizada na mistura do concreto da construção – algo que o então deputado sempre negou. Naya morreu em 2006, antes de pagar a indenização devida aos antigos moradores. A Calçada aposta que essa tragédia política brasileira já ficou no passado e que, com o boom imobiliário, haverá demanda suficiente para o empreendimento - ainda que as pessoas que acreditam em energias negativas, assombração, ziquizira ou que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar prefiram ficar de fora.

Fonte: Exame.com
Texto de João Sandrini

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Imóveis: jovens estão comprando mais, para morar e investir


Os jovens estão comprando cada vez mais imóveis, tanto para morar quanto para investir. De acordo com levantamento da Habitcasa efetuado entre janeiro e março deste ano, 43% dos compradores de imóveis residiam com os pais ou familiares antes de adquirir o bem.

Segundo a pesquisa, este público, que está na intersecção entre duas gerações - os mais antigos da Geração Y e os mais novos da X, entre 27 e 36 anos – está conseguindo adquirir o primeiro imóvel mais cedo, por conta do maior acesso ao crédito.

“Percebemos que, nos anos anteriores, o cliente saía de casa por motivos de casamento, mas agora, com a possibilidade de financiamento, muitos já estão antecipando a saída da casa dos pais”, afirma o diretor da Habitcasa, Maurílio Scachetti.

Além das facilidades de financiamento, o diretor administrativo da Imoplan, Rodrigo Cardozo de Carvalho, aponta outro fator para este aumento das vendas entre as pessoas mais jovens: o aquecimento do mercado imobiliário.

Segundo ele, antigamente, as pessoas costumavam comprar um imóvel para a vida toda, pensando no crescimento da família. “Ou seja, procuravam por um imóvel maior e mais caro”, diz. “Já no cenário atual, percebemos que os jovens estão mais confortáveis em comprar um imóvel de acordo com suas condições e necessidades atuais. Se houver necessidade, a venda deste imóvel e a compra de outro não será um problema”, completa Carvalho.

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Segmento econômico
Os jovens costumam comprar mais imóveis do segmento econômico, com valor de até R$ 250 mil. De acordo com dados da Habitcasa, a idade média dos compradores de imóveis deste segmento econômico é de 29 anos, com renda média familiar de R$ 5,2 mil.

Ainda segundo o levantamento, efetuado no ano passado, a maioria dos compradores (76%) de imóveis deste segmento tinha objetivo de morar, enquanto 20% estavam comprando o bem com a finalidade de investir.

“A maioria das transações continua sendo referente à compra do primeiro imóvel”, afirma Carvalho. “Porém, com a grande quantidade de lançamentos, a facilidade para pagamento até a entrega da obra e constante valorização dos imóveis, a quantidade de jovens investidores aumentou significativamente. O retorno é alto e garantido”, continua o diretor da Imoplan.

Mercado imobiliário
De fato, o retorno não tem sido um problema para os compradores de imóveis nos últimos anos. De acordo com o Índice Fipezap, produzido em parceria entre a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e Zap Imóveis, os imóveis ficaram 87,9% mais caros na cidade São Paulo nos últimos 3 anos. Os aluguéis, por sua vez, aumentaram 36,4% no mesmo período.

Só este ano, os imóveis tiveram valorização de 16,6% na capital paulista, enquanto no País a valorização foi de 17%. Entretanto, para Carvalho, mesmo com uma alta tão acentuada, ainda há espaço para mais valorização, ainda que menos expressiva.

“O País está em fase de crescimento e os preços continuarão subindo, mas acredito que o ritmo diminuirá nos próximos anos”, acredita.

Fonte: Uol Estilo - Casa Imoveis em 05/09/2011.

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Preço dos imóveis cai pelo terceiro mês seguido no Brasil


Depois da crise internacional, os preços no mercado de imóveis pararam de subir. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

No Brasil, depois da crise internacional, uma boa notícia: o mercado de imóveis deu uma virada. Os preços dos apartamentos já começaram, aos poucos, a parar de subir. A diferença ainda é pequena, mas mostra uma tendência boa para quem está pensando em comprar um imóvel. Os preços estão subindo menos. Os dados são da Fipe, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo. E essa desaceleração nos preços já acontece há três meses.
A crise internacional mudou os planos do empresário André Toffanello. Para não ficar endividado, ele vai trocar o apartamento de quatro quartos financiado por um menor e se livrar das prestações. “Há dois anos eu fiz o financiamento com uma perspectiva e, devido a esse momento, essa perspectiva diminuiu e a gente tem de tirar alguns custos”.
A cautela dos consumidores mexeu com o mercado imobiliário, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). Um exemplo: para vender todos os apartamentos de um prédio, uma empresa de Brasília levava três meses, em média. Para fechar um negócio desse porte agora demora, pelo menos, um ano.
“A crise internacional sempre afeta principalmente o investidor, que tem e quer um porto seguro para colocar seu dinheiro”, afirma Júlio César Peres, presidente do Sinduscon-DF.
A crise também desacelerou a alta no preço dos imóveis pelo terceiro mês seguido, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A pesquisa indica que a turbulência financeira tem segurado os reajustes do valor do metro quadrado. A tendência no momento é que os preços dos imóveis fiquem estáveis.
O dono de construtora Paulo Baeta diz que a oferta de imóveis cresceu e já que o cliente pode escolher, avaliar bem e negociar. Daí o efeito no preço. “Acredito que nós chegamos a valores bem atualizados e eles vão continuar subindo, mas não tão acelerado como aconteceu no passado”, diz.
Para muitos corretores o momento é de acomodação. Quem for comprar imóvel agora vai ser muito mais cauteloso e lembrar que estamos no meio de uma crise, que não sabemos o tamanho real dela.

Fonte: Bom Dia Brasil - Edição de 23/08/2011
Link: Preço dos imoveis cai pelo 3º mês seguido no Brasil

Os imóveis que os estrangeiros buscam no Brasil


Maior interesse é por aluguel de apartamentos com valor mensal de 3.000 a 4.000 reais; no mercado de compra, há interesse por imóveis de 600.000 a 1 milhão

(Foto)Brooklin: um dos bairros preferidos dos estrangeiros em São Paulo

O mercado brasileiro de imóveis não está aquecido apenas porque o crédito está deslanchando, o brasileiro está mais confiante, a renda aumentou e as pessoas não querem esperar o tempo passar com medo que os preços continuem em alta. Um nicho que também tem contribuído para manter o setor aquecido é o dos estrangeiros. Segundo números do Ministério do Trabalho, 26.500 pessoas conseguiram visto para trabalhar legalmente no Brasil apenas no primeiro semestre, um crescimento de 19,4% na comparação com o mesmo período de 2010.

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Para aproveitar o novo status conquistado pelo Brasil de polo de atração de mão de obra, a imobiliária Coelho da Fonseca estruturou uma área internacional, com parcerias com empresas estrangeiras, corretores poliglotas e site e página no Facebook que podem ser vistas em cinco línguas diferentes. Segundo Gabriela Duva, diretora da área internacional, a Coelho da Fonseca atende principalmente funcionários de multinacionais que vêm trabalhar no Brasil e estão interessados em alugar apartamentos próximos ao trabalho. No depoimento abaixo, ela explica como são os imóveis mais procurados por esse nicho de pessoas:

Atendemos principalmente funcionários de grandes multinacionais estrangeiras que vêm trabalhar na operação brasileira. A busca costuma ser de imóveis para alugar porque a pessoa chega ao país sem saber direito quanto tempo vai permanecer nem tem certeza se vai ficar de vez. Como a maioria das empresas têm sede administrativa em São Paulo e no Rio de Janeiro, é nessas cidades que verificamos a maior demanda dos estrangeiros.

Na capital paulista, os bairros preferidos são Itaim, Brooklin, Jardins e Morumbi. Já no Rio, a maior demanda é por Leblon e Ipanema. Uma característica do estrangeiro é que ele faz questão de morar perto do trabalho para fugir do trânsito. Se possível, o cliente deseja ir a pé para o escritório.

A maioria prefere apartamentos a casas. O preço de locação costuma varia entre 3.000 a 4.000 reais mensais. São, portanto, inquilinos com renda alta. A maior parte das pessoas que nos procura vêm de países europeus ou dos Estados Unidos. Não atendemos muitos latino-americanos.

Em relação aos estrangeiros interessados em comprar um imóvel no Brasil, há um número maior de motivações por trás dessa decisão. Há gente que só quer investir e não quer morar aqui. Geralmente essas pessoas procuram excelentes imóveis comerciais que possam ser comprados e depois alugados para empresas brasileiras. A rentabilidade gerada por escritórios de alto padrão, construídos ou não sob medida para determinada empresa, é bem maior no Brasil do que no exterior.

Também há incorporadoras estrangeiras que nos procuram em busca de ajuda para a aquisição de bons terrenos. Esse empresário possui uma incorporadora na Europa, onde a crise tem afetado seriamente os negócios. Então uma coisa que passa pela cabeça desse cliente é tentar ganhar dinheiro no Brasil. O problema é que é difícil achar bons terrenos disponíveis em São Paulo e no Rio de Janeiro. Agora mesmo estou atrás de um bom terreno no bairro do Morumbi para um cliente e está bem difícil de encontrar.
O maior grupo de estrangeiros, entretanto, ainda é o de pessoas que querem comprar um imóvel para morar. Essas pessoas geralmente estão dispostas a desembolsar entre 600.000 e 1 milhão de reais por uma casa ou apartamento. Um dos motivos que as leva à compra é a maior facilidade para tirar visto de trabalho temporário ou de permanência no Brasil.

A assessoria no trâmite burocrático para a permanência no Brasil foi um serviço que a Coelho da Fonseca precisou aprender a fazer para atuar nesse nicho. Ajudamos os clientes a comprovar para o governo que a concessão do visto vai trazer investimentos e muitas vezes empregar mão de obra por aqui. A compra do imóvel é importante porque ajuda a mostrar que alguém tem um compromisso de longo prazo com o país.

Além do visto de permanência, o estrangeiro que quiser alugar um imóvel no Brasil vai precisar, em primeiro lugar, de um CPF. A pessoa não sabe, por exemplo, que pode nomear um procurador para tirar um CPF para ele antes mesmo de vir ao Brasil. A gente ensina todos os procedimentos.

Outro problema no caso da locação é a garantia dos pagamentos. A pessoa provavelmente não possui um imóvel nem amigos ou parentes que possam funcionar como fiadores do contrato. A contratação de um seguro-fiança ou o pagamento antecipado de várias parcelas do aluguel pode resolver esse tipo de problema. Nosso papel é fazer a intermediação da solução com o proprietário. Nossos esforços têm dado resultado. Prevemos dobrar o número de contratos fechados por estrangeiros no Brasil neste ano.Fonte: Exame.com - texto de João Sandrini

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O que pode frear a alta do preço dos imóveis


Para coordenador do índice FipeZAP, recursos da poupança serão insuficientes para sustentar a expansão do crédito imobiliário no atual ritmo – o que vai segurar os preços

A economia brasileira passou por um processo de desaceleração nos últimos meses, a Europa e os Estados parecem caminhar para um período longo de baixo crescimento e as bolsas mundiais não acham o fundo do poço. Só o preço dos imóveis que não para de subir no Brasil. Divulgado na última quarta-feira, o índice FipeZAP, principal indicador brasileiro dos preços dos imóveis residenciais no Brasil, apontou uma valorização de 17% apenas nos sete primeiros meses deste ano. Ainda que o ritmo de alta esteja em desaceleração (+2,7% em abril, +2,6% em maio, +2,3% em junho e +2,1% em julho), os preços continuam a avançar a um passo bem mais acelerado que o do principal indicador de inflação no país, o IPCA.

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Para entender por que o preço dos imóveis persiste em subir tão rapidamente e o que poderia frear esse movimento no futuro, EXAME.com conversou com Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe e coordenador do índice FipeZAP. Leia a seguir um resumo de sua visão para o mercado imobiliário brasileiro:

O preço dos imóveis tem registrado forte valorização desde meados da década passada. A alta acima da inflação foi de cerca de 70%. Mas uma boa parte dessa valorização aconteceu devido ao fato de que os preços praticados anteriormente eram muito baixos. Houve uma forte correção, mas a partir de uma base de comparação excessivamente baixa.

A explicação para esse movimento é econômica e, basicamente, inclui quatro grandes fontes de pressão sobre a demanda. O primeiro foi o controle da inflação, sem o qual não haveria incentivo ao planejamento financeiro e a poupança necessária para a compra de um imóvel. Não acredito que o atual governo esteja disposto a colocar em risco o controle dos preços.

Outro fator que alimentou e continuará a alimentar a demanda por imóveis é demográfico. A cada ano, surgem brasileiros interessados em comprar mais 1,5 milhão de novas residências. Parte disso vem do crescimento populacional, mas não é só isso. Mais pessoas estão saindo da casa dos pais para viver sozinhas ou em famílias pequenas. Uma pesquisa do IBGE mostra que o número de pessoas em cada residência caiu de 3,7 para 3,2 na última década. Sem falar no déficit habitacional que ainda existe no Brasil e que vai gerar demanda por vários anos.

O terceiro fator, que assim como os demais deve continuar a existir, é o crescimento dos salários e do emprego. Muitas categorias tiveram e continuar a conseguir aumentos reais de renda. Aliado a subsídios governamentais para a compra de imóveis pela população de renda mais baixa, isso faz com que mais gente tenha condições de realizar o sonho da casa própria.

Em minha opinião, o único impulso à valorização dos imóveis que deverá perder força é o crédito. Tenho muitas dúvidas se a expansão dos financiamentos imobiliários vai se manter no ritmo atual. A explicação é financeira: os bancos não terão dinheiro para conceder crédito com as taxas de juros atuais.

O crédito habitacional é o mais barato entre todas as modalidades concedidas para as pessoas físicas porque há uma espécie de subsídio implícito criado pelo governo. Os recursos da caderneta de poupança são a principal fonte de financiamento para que os bancos possam oferecer empréstimos para que a população compre casas. Os bancos captam dinheiro via caderneta e pagam aos poupadores uma remuneração anual de 6% a 7%. Em seguida, emprestam esse dinheiro a taxas que geralmente vão de 11% a 12% ao ano para quem deseja comprar uma casa. Esse tipo de operação é suficiente para cobrir eventuais perdas com inadimplência e ainda garante um pequeno lucro aos bancos.

O problema é que os recursos da caderneta de poupança devem se esgotar em meados de 2012. Hoje o estoque da poupança soma quase 310 bilhões de reais. Desse total, 65%, ou cerca de 200 bilhões de reais, devem ser obrigatoriamente direcionados para o crédito imobiliário – do contrário, se transformam em depósitos compulsórios recolhidos junto ao Banco Central. Os números divulgados pela Abecip nesta quarta-feira (03/08) mostram que o estoque de crédito imobiliário já soma cerca de 160 bilhões de reais. Apenas no primeiro semestre, foram concedidos mais 37 bilhões em crédito imobiliário. A previsão para os 12 meses de 2011 é de que 85 bilhões sejam liberados.

Olhando para esses números e mesmo considerando o rendimento da poupança, eventuais novas captações e amortizações de empréstimos para a compra de casas, acredito que em algum momento de 2012 vai acabar o dinheiro da caderneta que poderá ser usado no financiamento da expansão do crédito imobiliário. E isso muda tudo. Os bancos terão de buscar no mercado outras formas de financiamento para conceder esses empréstimos. Existem várias opções, mas nenhuma delas inclui o subsídio implícito da caderneta de poupança.

Quando a fonte de recursos se tornar mais cara, acho que o custo será repassado ao consumidor e o crédito imobiliário também vai se tornar mais caro. Os juros mais altos devem fazer com que a compra de imóveis deixe de caber no bolso de algumas pessoas. Nessas condições, menos gente conseguirá fechar negócios. Não estou dizendo que o preço dos imóveis vai parar de subir a partir desse momento, mas acho que vamos observar variações de preço menos intensas.

Um dos principais estudiosos de preços de imóveis e outros ativos é o economista americano Robert Schiller. Ele inclusive é um dos responsáveis pelo índice Case-Shiller, um dos principais termômetros do mercado imobiliário americano, e também é bastante famoso por ter previsto, desde 2005, o estouro da bolha hipotecária.

Em um de seus estudos bastante conhecidos, Shiller avaliou os preços dos imóveis nos Estados Unidos desde 1890 e demonstrou que as variações são muito grandes, mas que, na média, crescem a um ritmo parecido com a inflação americana. Aos grandes ciclos de alta seguem-se, portanto, ciclos de baixa que anulam parte da valorização anterior, e assim por diante.

O índice FipeZAP, na verdade, já demonstra certa desaceleração no ritmo de aumento dos preços dos imóveis, mas os preços ainda sobem bem acima da inflação. Não sei se essa será a tendência para os próximos meses. O que estou querendo dizer é que, a partir do momento em que o crédito ficar mais caro, haverá uma motivação econômica para que os preços dos imóveis avancem a um passo mais lento.

Fonte: Exame.com - texto de João Sandrini

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Os imóveis preferidos dos brasileiros em Miami


Quem compra uma segunda residência na cidade mais latina dos EUA geralmente desembolsa a partir de 700.000 dólares

Dólar em baixa e preços cada vez mais altos para a compra de imóveis em território nacional são os principais fatores que impulsionam o aumento da presença brasileira entre os estrangeiros que mais compram residências em Miami. Números da Associação de Corretores local revelam que, em 2010, brasileiros representaram cerca de 10% dos compradores de imóveis na cidade.

E a expectativa do setor local é que essa porcentagem continue a crescer pelos próximos dois anos. Pelo menos é o que afirma Mark Pordes, presidente da Pordes Residential, empresa que há 20 anos atua na venda de imóveis para estrangeiros, brasileiros principalmente.

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A cidade é conhecida por oferecer excelentes restaurantes, baladas e lojas sofisticadas, além de um clima ameno o ano inteiro. Essa combinação de imóveis de luxo a preços acessíveis com um estilo de vida que agrada os brasileiros fazem de Miami uma cidade magnética.

“Os brasileiros têm grande facilidade para chegar a Miami do que a outras cidades americanas devido à enorme oferta de voos diretos. Também conta a facilidade em se comunicar, pois grande parte da população local é de origem latina”, explica Pordes. Famílias com dois ou três filhos são o perfil mais comum de clientes em Miami, e vêm geralmente de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Cerca de 10 famílias brasileiras procuram a empresa de Pordes toda semana em busca de imóveis amplos, com 300 e 400 metros quadrados e que tenham entre 3 e 4 dormitórios. Para ele, brasileiros são objetivos em relação ao que desejam e querem usufruir em Miami de uma segunda ou terceira residência. “A maioria vem atrás de apartamentos, pois não existe a preocupação com manutenção. Também preferem um imóvel não apenas mobiliado, mas bem decorado.”

Fãs de empreendimentos grandes e com infraestrutura que inclua complexo de serviços, spa, atividades na praia e programas de saúde também são considerados bem atrativos. A faixa de valor no qual se enquadram os imóveis favoritos dos brasileiros em Miami começa em 700.000 dólares e pode atingir facilmente os 2 milhões de dólares. Pordes faz questão de lembrar que os valores pagos atualmente são até 40% menores que nos anos anteriores à crise que começou em 2008.











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Um terço dos imóveis de alto padrão já são financiados


Maior parte dos milionários demonstra intenção de financiar seus imóveis, segundo levantamento de imobiliária

São Paulo – O financiamento de imóveis milionários já não é mais raridade e vem crescendo, como mostram números da imobiliária Coelho da Fonseca, especializada em imóveis de alto padrão. Mais de um terço dos imóveis de mais de 1,5 milhão de reais comercializados pela empresa no primeiro semestre foram financiados, alta de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo um levantamento feito pela imobiliária, no ano passado, 80% dos compradores de imóveis novos acima de 1,5 milhão de reais demonstraram intenção de financiar as unidades. Em contrapartida, no mercado de usados, apenas 40% adquiriram crédito para compra de imóveis de alto padrão.

De acordo com Cláudio Costa, gerente de financiamento da Coelho da Fonseca, os clientes de alto poder aquisitivo optam pelo financiamento para preservar sua liquidez. Eles até dispõem dos recursos necessários para quitar o imóvel à vista, mas preferem o crédito para manter o dinheiro aplicado. Muitos inclusive investem na ampliação de seus negócios.

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Os clientes de alta renda da Coelho da Fonseca financiam em média 60% do valor do imóvel, e costumam comprometer cerca de 30% da renda. A faixa etária desses mutuários é de 25 a 45 anos e, na imobiliária, a média de idade de quem adquire os financiamentos é de 40 anos.

Os valores financiados podem ser bastante altos. Segundo Cláudio Costa, é relativamente comum ver clientes simulando financiamento para compra de imóveis acima de 2 milhões de reais. Mas no ano passado, um empreendimento no bairro paulistano de Moema, teve 70% de suas unidades vendidas por cerca de 4,5 milhões de reais, e todos os compradores indicaram que optarão pelo financiamento após a entrega das chaves.

Fonte: Texto de Julia Wiltgen, de Exame.com

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Bolha imobiliária ou um longo ciclo de alta no Brasil?


São Paulo – No primeiro quadrimestre deste ano, as vendas de residências novas na cidade de São Paulo caíram 43,7% em relação ao mesmo período de 2010. No mercado de usados, a queda foi de 15,7%. A divulgação de retrações tão representativas pegou o mercado imobiliário de surpresa. Muita gente pegou carona nesses dados para apregoar que os preços dos imóveis estão completamente descolados da renda dos brasileiros. Haveria razões para uma correção de preços parecida com a que ocorreu nos Estados Unidos (foto). Ao conversar com diversos especialistas, entretanto, EXAME.com percebeu que está longe de haver um consenso sobre a existência de uma bolha imobiliária no país. Tanto aqueles que defendem que os preços já foram longe demais quanto os que acham que este é apenas o início de um ciclo longo de alta são capazes de apresentar argumentos razoáveis para defender suas posições. Nas próximas páginas, EXAME.com apresenta seis sinais de que já existe uma bolha imobiliária no Brasil e que os preços em breve começarão a cair. Nesta quarta-feira (22/06), serão publicados os 11 motivos para que os preços dos imóveis continuem em alta.

6 sinais de que já pode haver uma bolha imobiliária no Brasil

1 - Os preços já subiram muito
Para especialistas, a única condição sine qua non para a existência de qualquer bolha é uma abrupta alta de preços. E é exatamente isso vem acontecendo no Brasil recentemente. Segundo levantamento EXAME/Ibope, os preços dos imóveis subiram em média 24,7% nos últimos 12 meses em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. É nada menos do que a maior alta do mundo no período, segundo dados da consultoria Global Property Guide. Se levado em consideração o desempenho do mercado imobiliário nos últimos três anos, as altas chamam ainda mais a atenção. O preço médio do metro quadrado subiu 96% em São Paulo e 120% no Rio de Janeiro desde janeiro de 2008, segundo o índice FipeZAP. Nos bairros de alto padrão, os preços já ficaram proibitivos para a classe média. No Jardim Paulistano, em São Paulo, o valor médio do metro quadrado chega a 9.008 reais, o maior da cidade. Já no Leblon (foto), no Rio de Janeiro, a média alcança impressionantes 14.481 reais por metro quadrado. Os preços são tão altos que muitas vezes superam os de cidades americanas como Miami e Nova York.

2 – Os aluguéis de escritórios de alto padrão estão entre os mais altos do mundo
Não são apenas os imóveis residenciais que já estão com preços altos quando comparados aos de outros países. O aluguel de edifícios comerciais de altíssimo padrão, voltados para abrigar escritórios de grandes empresas, também já está entre os mais custosos do mundo. Segundo a consultoria Colliers, a locação do metro quadrado em prédios no Rio de Janeiro custa em média 85 dólares por mês. Em São Paulo, sai por 75,60 dólares. Esses valores não são mais altos que os cobrados em grandes cidades como Hong Kong (172,20 dólares por metro), Tóquio (94,20), Paris (91,60) e Londres (89,50). Por outro lado, superam com folga os aluguéis em metrópoles, como Nova York (58,30 dólares), Sydney (57,80), Mumbai (55,80) e Milão (55,80). Cientes de que há pouca oferta de imóveis desse tipo no Brasil, os proprietários têm exigido fortes reajustes para a assinatura de novos contratos. Os maiores aluguéis na cidade de São Paulo são cobrados na região da avenida Faria Lima. Segundo a Colliers, para se instalar no edifício Plaza Iguatemi (foto), perto do shopping Iguatemi, por exemplo, uma empresa vai precisar pagar 200 reais mensais por metro quadrado. No Itaim, avenida Paulista, Vila Olímpia e marginal Pinheiros, o valor médio de locação também já supera 100 reais por metro. O que muitas empresas têm feito é levar suas sedes para outros bairros, quando isso é possível.

3 – O crédito imobiliário cresce tão rápido que pode faltar dinheiro
Ninguém duvida que o crédito imobiliário foi um fator importante para a alta recente dos preços dos imóveis no Brasil. Mais de 1 milhão de residências foram financiadas no último ano. Segundo números da Abecip (a associação dos bancos que oferecem crédito imobiliário), os empréstimos para a compra de imóveis cresceram 65% em 2010. O momento da economia tem favorecido a concessão de financiamentos. Com o desemprego em baixa e o aumento da formalização no mercado de trabalho, mais gente tem confiança e acesso a empréstimos com juros relativamente baixos quando comparados aos de outras modalidades de crédito. Os bancos também estão mais agressivos na concessão de financiamentos. Há linhas de crédito com prazo de pagamento de 30 anos em que o tomador só precisa desembolsar à vista 10% do valor do imóvel. O problema do crédito imobiliário no Brasil é que há poucas fontes de financiamentos para que os bancos levantem dinheiro para continuar emprestando. Hoje o “funding” dos bancos é basicamente formado por recursos da caderneta de poupança e do FGTS – mas, até 2013, esses recursos deverão se esgotar. O país já vem testando instrumentos de financiamento imobiliário de longo prazo no mercado de capitais, mas nenhuma solução já é considerada madura. Instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal (foto) precisam, portanto, encontrar outras formas de captação de dinheiro barato ou então o crédito deixará de dar fôlego à alta dos preços.

4 – Comprar imóveis residenciais para alugar virou mau negócio
Para o professor William Eid Jr., coordenador do Centro de Estudos em Finanças da EAESP-FGV, o principal sinal de que há uma bolha de preços no mercado imobiliário brasileiro reside no fato de que o valor dos aluguéis é hoje proporcionalmente muito baixo quando comparado ao preço de venda das propriedades. Em média, um apartamento ou casa em São Paulo pode ser alugado por uma taxa mensal equivalente a 0,57% de seu valor, segundo o índice FipeZAP. No Rio de Janeiro, o retorno do aluguel é ainda mais baixo. O locatário paga em média 0,43% do valor do imóvel ao mês. No passado, o mercado já chegou a pagar 1% do preço do imóvel a título de aluguel mensal. Para William Eid, valores abaixo de 0,6% praticamente inviabilizam esse tipo de investimento. É fato que os valores dos aluguéis têm subido para refletir melhor os preços de compra e venda de imóveis. Segundo o Secovi-SP, os novos contratos de locação fechados em maio incluem valores em média 16,74% mais altos que no mesmo mês de 2010. Segundo o professor, entretanto, o ajuste do mercado imobiliário deverá ocorrer a partir de agora com a queda do preço dos imóveis – e não com a alta dos valores de locação. “Como os brasileiros não têm renda para pagar aluguéis muito mais altos, uma hora o preço dos imóveis terá de cair”, diz.

5 – Especialistas já falam em bolha das salinhas comerciais
Nos últimos meses, milhares de pessoas investiram boa parte de suas poupanças na compra de salinhas comerciais ou escritórios de 40 a 200 metros quadrados em São Paulo. Para o professor João da Rocha Lima Jr., do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, há “nitidamente” uma bolha nos preços de venda desse tipo de imóvel. Ele admite que os preços dos aluguéis das salinhas comerciais subiram muito nos últimos anos porque faltou oferta. “Mas milhares de imóveis desse tipo vão entrar no mercado até 2013. O erro do investidor é achar que o momento de alta dos preços vai durar para sempre”, diz. Só a expectativa de que seja possível conseguir aluguéis equivalentes a 1% do preço do imóvel ao mês por longos períodos de tempo pode explicar que em bairros como a Vila Mariana algumas salinhas estejam sendo vendidas a 12.000 reais o metro quadrado. “O cara compra uma salinha de 40 metros quadrados achando que vai obter um aluguel de 4.800 por mês, mas é óbvio que não vai”, diz Sandra Ralston, vice-presidente da consultoria Colliers. “O problema é que muita gente tem se endividado para fechar esse tipo de negócio e corre o risco de ter o imóvel retomado pelo banco lá na frente.” Diversos especialistas já comparam a atual onda de lançamentos de salinhas à bolha dos flats (fotos) de 20 anos atrás. Na década de 1990, muita gente comprou esse tipo de produto porque se disseminou no mercado a ideia de que seria fácil obter aluguéis vantajosos. Anos depois, milhares de flats esperavam vazios a chegada de um locatário. Muitos deles tiveram de passar por reformas para serem transformados em apartamentos de um quarto e atender a demanda do mercado. No caso das salinhas comerciais, uma adaptação desse tipo seria muito complicada. Portanto, antes de comprar uma salinha recém-lançada, alertam os especialistas, o investidor deve estar ciente de que o investimento só começará a gerar renda dentro de ao menos dois ou três anos. Até lá, o mercado pode virar completamente. Não acredite nos anúncios de salas comerciais que têm sido publicados nos jornais e que prometem uma renda mensal de 140 reais o metro quadrado para imóveis localizados em bairros sem nenhuma vocação comercial. O investidor deve ser seletivo e comprar imóveis desse tipo somente em áreas atraentes para pequenas empresas e profissionais liberais – como as avenidas Paulista e Faria Lima ou próximos a grandes shoppings ou estações de metrô.

6 – Os preços sobem apesar dos juros em alta
Juros em alta são sempre uma política adequada para desmontar bolhas – seja no mercado imobiliário ou acionário. A lógica é a seguinte: se é possível conseguir uma remuneração bem interessante com investimentos de renda fixa em que o risco é próximo de zero, por que alguém vai se aventurar a especular com ações ou imóveis? Ao menos na bolsa, a decisão do Banco Central (foto) de elevar os juros de 8,75% para 12,25% ao ano nos últimos meses tem tido efeito. Inclusive as ações das maiores incorporadoras do país estão entre as que mais sofreram na BM&FBovespa nos últimos meses. Estranhamente, o mercado imobiliário andou na contramão e não se importou muito com o aperto monetário. A Selic tende a continuar alta nos próximos meses, o que deve aumentar ainda mais a atratividade da renda fixa. Diz o professor William Eid, da FGV: “Se alguém tem 1 milhão de reais e coloca o dinheiro na poupança, vai obter um rendimento líquido e certo de 6.000 reais por mês. Em lugares como São Paulo, esse dinheiro é suficiente para comprar um imóvel que pode ser alugado por 3.000 ou 4.000 reais. Então por que correr risco e compra-lo ao invés de aproveitar os valores baixos para locação?” Na opinião dele, os preços dos imóveis naturalmente cairão à medida que as pessoas percebam essa distorção.

Fonte: Texto de João Sandrini, publicado em Exame.com em 21/06/2011

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