O sistema de transporte público das grandes cidades do pais sofrem com alguns problemas que a maioria dos prefeitos não conseguem resolver. Os principais são os seguintes: a superlotação dos veículos, especialmente os ônibus, o alto preço das passagens, o estado precário dos veículos por falta de manutenção e a retirada de circulação de veículos sem obedecer os critérios estabelecidos pelas prefeituras.
Mas, a solução existe, e me parece até muito fácil de ser resolvida. Basta vontade política e, principalmente, o apoio e a cobrança da população!
Oi, esse é o meu perfil do Magazine Luiza. Eu sou a Josi, parceira do Magalu. Aqui eu mostro muitas ofertas e todas as novidades do Magalu.
Hoje, a remuneração das empresas de onibus é feita através da cobrança da tarifa paga por cada um dos passageiros para a empresa os transporta. Esta forma de cobrança faz com que os empresários, para melhorar a remuneração por cada ônibus, reduzam o numero de veículos liberados na garagem para circular o que ocasiona o aumento da quantidade de passageiros transportados em cada veículo, causando superlotação e desconforto para os passageiros que são obrigados a viajar apertados uns contra os outros e em alguns casos, até com as portas abertas em risco de acidentes. Isto sem se falar que, estando em uma pandemia, o risco de contaminação pela covid-19 e a gripe influenza é enorme.
O laudêmio, na verdade, como muitos acreditam, não é um imposto, e sim um valor cobrado sobre transações que envolvem imóveis em áreas pertencentes à União.
Em algumas linhas, consideradas deficitárias ou mesmo com pouca demanda de passageiros, simplesmente as empresas vão reduzindo os onibus em circulação até serem totalmente retirados, ficando a população dessas localizações totalmente desassistidas e a mercê do transporte alternativo ou, o que é pior, do transporte pirata, viajando sem qualquer conforto, de pé e sem controle de horários.
Falando especificamente da Prefeitura do Rio de Janeiro, sabemos que há no município um sistema de controle de transito, de onde são monitoradas todas as principais vias da cidade. Esse monitoramento permite que a administração viária da cidade, redirecione o transito para as vias menos movimentadas, aumentando a fluidez do transito para reduzir as retenções e congestionamentos. Esta foi uma solução tecnológica que permitiu que se alcançasse significativa melhoria no transito da cidade diminuindo o tempo de viagem tanto de onibus quanto dos demais veículos e ainda reduzindo o consumo, e, consequentemente, o custo com os despesa com combustíveis.
A SOLUÇÃO
A solução que eu vejo para o sistema de transporte, especialmente os ônibus comuns e o BRT, assim como foi feito para o monitoramento do transito, passa pela uso da tecnologia com o seguinte formato:
- O transporte publico é uma obrigação da prefeitura, que, por interesses politicos foi transferida, através de concessão, para a iniciativa privada, que, ao longo dos anos se tornou um monopólio de uma única familia, e, como todo monopólio, não oferece serviços eficientes e , naturalmente, com preços muito caros.
Diante disso, cabe à Prefeitura retomar o controle do transporte público sem, no entanto, estatizar as empresas que permanecerão na iniciativa privada. A mudança será na forma de gestão, principalmente, financeira que alterará todo o restante.
A Prefeitura, assume o recebimento e controle da arrecadação das passagens pagas pelos passageiros em um caixa exclusivo e único para o sistema de transporte, a remuneração das empresas deixa de ser direta pelo pagamento dos passageiros e passam a serem remuneradas pela quilometragem dos veículos rodando pela cidade.
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Eu explico.
Em cada veiculo será instalado um aparelho de GPS, monitorado pelo sistema de controle de tráfego do município e cada linha de onibus terá medida a quilometragem de todo o percurso e o tempo médio desse deslocamento, considerando o horário normal e o horário do rush, bem como os dias úteis, fins de semana e feriados.
A partir dessas informações, seria quantificado um valor a ser pago por quilometro rodado por cada veiculo em transito em cada linha, sempre levando-se em consideração o horário do rush, os dias úteis, feriados longos, períodos de férias escolares e fins de semana.
Um estudo conjunto entre a prefeitura e a empresa operadora do transporte , verificaria a demanda de passageiros em cada linha, nos terminais e em cada estação do BRT, e, com essas informações, determinaria a quantidade necessária de veículos para atender a demanda de cada linha, considerando os horário de maior e menor demanda.
A remuneração da empresa seria o preço estipulado por cada quilometro rodado, multiplicado pelo numero de onibus que, comprovadamente pelo GPS, transitaram naquela linha naquele dia, transportando passageiros. Ao final de cada dia, será emitido um relatório, onde constariam essas informações de cada linha de cada empresa e o valor do pagamento seria efetuado na conta da empresa no dia seguinte.
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Agora vamos aos benefícios.
As empresas, para manter a remuneração teriam que disponibilizar o numero de veículos determinados pelo estudo para cada horário e para cada dia, levando-se em consideração que há uma variação do numero de passageiros dependendo do horário. Então, seria estipulado o numero de veículos para atender a demanda na hora do rush, fora desse horário e nos períodos noturnos, levando-se em consideração ainda, o dia da semana, se é dia útil, se o período é diurno ou noturno, ferias escolares ou feriados.
As vantagens para as partes
A vantagem para as empresas é que não teriam que superlotar os veículos para alcançar uma renda maior, reduzindo o desgaste dos veículos, as quebras para manutenção, a depredação por insatisfação pela má qualidade do serviço prestado, o que também beneficiaria os usuários, que teriam sempre veículos circulando em boas condições, em horários pré determinados e com maior conforto e qualidade para o usuário.
Para facilitar a que o passageiro possa saber exatamente os horários dos veículos, nas paradas de onibus seriam afixados painéis informando as linhas de onibus que ali fazem parada e os horários que os veículos passam naquele ponto. Isto já funciona nas principais cidades do mundo e até em algumas cidades do Brasil. Os passageiros, sabendo os horários dos onibus, teriam maior controle sobre seus próprios horários e não teriam que ficar esperando pelo onibus sem saber quando ele vai chegar e para não ficar por horas aguardando o onibus, correndo o risco de sofrer assaltos nas paradas.
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Mais vantagens
A outra vantagem seria que os passageiros, sabendo os horários dos onibus, poderiam decidir aguardar o proximo onibus e evitar tentar entrar em veículos superlotados, expondo-se ao desconforto da superlotação e até a quedas na tentativa de entrar no veiculo, como acontece frequentemente, especialmente nos veículos do BRT.
As empresas, nos dias e horários de menor demanda, não estariam perdendo receita porque, independente do numero de passageiros, do horário e do dia, a receita estaria garantida já que a remuneração da empresa será por quilometro rodado e não pelo numero de passageiros transportados o que facilitaria a gestão financeira e melhor planejamento de gastos com manutenção dos veículos, despesas com combustíveis e gestão de pessoal.
A FISCALIZAÇÃO
A fiscalização seria redirecionada para a manutenção dos veículos, com o objetivo de impedir que transitem sem as condições ideais para o transporte de passageiros. Os veículos sem condições de trafegar seriam retirados da linha e substituídos por outro com condições ideais, e, naturalmente, se a empresa não substituir o veiculo por outro em perfeitas condições de uso no prazo acordado entre as partes, perderia a remuneração daquele veiculo e seria penalizada com uma multa por cada veiculo não reposto, estabelecendo-se um limite para a perda da concessão do direito de operar aquela linha.
A IMPLEMENTAÇÃO
Bom, a ideia está lançada e vou encaminhá-la para o Vereador Lindberg Faria, para que a transforme em um projeto de lei municipal para ser votado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e, quem sabe, sirva de projeto piloto para ser implementado em outras cidades do país.
Ocorre que, para que a ideia se torne um projeto de lei, será preciso que a gente consiga apoio popular, e, para isso, seriam necessárias uma quantidade significativa de assinaturas de eleitores. Conto com aqueles que, não só querem melhorar a qualidade do transporte desta cidade, como também tem a coragem fazem algo para que isto aconteça, ou seja, assinando e apoiando a esta proposta,
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