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Está pagando juros altos? Mude sua dívida para outro banco

Portabilidade se torna atrativa em um cenário de forte queda dos juros

A portabilidade de crédito é permitida em todas as modalidades. Contudo, é necessário verificar se a operação é realmente vantajosa

A taxa básica de juros, a Selic, despencou de 14,25% para 7% em pouco mais de um ano. Para quem tem dívidas contratadas antes desse período, pode valer a pena pensar em transferir a dívida para outro banco que cobre menos juros pelo empréstimo.
Isso porque os bancos tendem a acompanhar a queda da Selic e diminuir as taxas cobradas, já que os empréstimos passam a representar menos custos para o banco com a Selic menor.
Mas, antes de mais nada, é importante saber a diferença entre portabilidade de dívida e renegociação de dívida, explica Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). “A transferência da dívida pressupõe que todas as condições, como saldo a pagar e prazo, sejam mantidas, exceto a taxa de juros, que deve ser menor. O empréstimo no novo banco pode ser até mais curto, mas nunca maior. O consumidor não deve se deixar seduzir por um empréstimo maior ou com parcelas menores, que caibam no bolso”, diz Ione.
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Se o novo banco oferecer um empréstimo maior por um prazo mais longo, fica mais difícil saber se a operação é, de fato, vantajosa. Nesse caso, ela tem uma grande probabilidade de não trazer qualquer benefício. “Quanto maior a dívida, mais exposto aos juros o consumidor vai ficar. Então, mesmo que a dívida tenha uma taxa mais baixa ela pode representar um custo maior para o devedor”, explica a economista.

Passo a passo

A portabilidade da dívida pode ser feita a qualquer tempo e vale para qualquer modalidade de crédito, seja o cheque especial, cartão de crédito, crédito consignado, crédito pessoal e até o financiamento do carro ou imóvel.
Para fazer a portabilidade de uma dívida, é necessário primeiramente pesquisar se os bancos concorrentes oferecem uma taxa menor para o empréstimo. Para isso, será necessário que eles analisem o risco que cada devedor oferece. Alguns podem até recusar a portabilidade da dívida caso o perfil do devedor não se enquadre na sua estratégia e apetite por risco.
Uma forma de verificar qual a taxa média de juros cobradas por cada banco por modalidade é acessar o site do Banco Central. Após identificar os que cobram as menores taxas, basta ligar em uma agência e passar algumas informações ao gerente, manifestando o interesse pela transferência.
É necessário ter em mãos o demonstrativo da evolução do saldo devedor; modalidade na qual o crédito se enquadra; taxa de juros anual, nominal e efetiva cobrada; prazo total e remanescente da dívida; valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; e data do último dia de pagamento. Essas informações devem ser pedidas ao banco no qual a dívida foi contraída, que deve fornecê-las em até um dia útil.
No crédito consignado, é necessário ainda verificar se o empregador tem convênio com o banco buscado. Caso não tenha, isso impedirá a portabilidade do crédito com desconto no salário.
O banco para o qual o consumidor deseja que a dívida seja transferida, de posse de todos os dados, também tem prazo para dizer se aceita ou não a transferência, que é de até três dias úteis.

Atenção a taxas adicionais
Ao realizar a operação de portabilidade, o novo banco para o qual a dívida será transferida não pode cobrar nenhuma taxa adicional do cliente. É a instituição financeira que deve arcar com os custos da operação.
A única taxa que poderá ser cobrada, conforme a norma do Banco Central, é uma taxa para confecção de cadastro, caso o devedor não seja cliente do banco para o qual deseja transferir a dívida.
A exceção é a portabilidade de crédito imobiliário, na qual existem custos adicionais, como despesas com cartório de registro de imóveis, por exemplo.
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Ao fazer a portabilidade do crédito imobiliário, o contrato do financiamento precisará ser alterado transferindo a dívida para o banco que terá a guarda da hipoteca no caso de inadimplência. A certidão de registro do imóvel também será necessária, pois a portabilidade não é uma quitação e sim uma transferência de dívida e, por essa razão, não deve ser quitado o contrato pelo primeiro banco e feito novo pelo banco que assumir o crédito. O contrato é mantido.
O devedor deve ficar atento a esses custos, que podem tornar a operação desvantajosa. É necessário colocar tudo no papel para verificar se a transferência vale a pena ou não.
O banco também pode exigir a criação de uma conta corrente, mas neste caso será necessária uma análise mais minuciosa para verificar se a operação, de fato, vale a pena, já que a abertura de conta pode incluir uma série de taxas que podem ter um custo maior do que as oferecidas no banco em que o empréstimo foi contraído. Ou seja, no longo prazo, a transferência pode dar prejuízo ao devedor.
Durante o processo de transferência da dívida, o banco no qual o empréstimo foi contraído pode renegociá-lo com o cliente. Caso verifique que a proposta é, de fato, mais vantajosa, o devedor pode cancelar a portabilidade, caso ela ainda não esteja concluída.
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Tenho um imóvel, mas renda anual abaixo de R$ 28 mil. Declaro?


Pergunta da leitora: 
Eu ganho um salário de R$ 1.300,00 e meu marido ganha R$ 1.800,00. Temos um carro e adquirimos um apartamento em 2017 financiado pela Caixa.
Gostaria de saber se preciso fazer a declaração do Imposto de Renda 2018, pois nossa renda bruta anual fica abaixo do mínimo necessário determinado pela Receita, mas temos o apartamento financiado. 
Resposta de Valdir Amorim*:
Está obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual quem recebeu mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano-calendário de 2017 (salário, aposentadoria ou aluguéis, por exemplo).
Sem capital para cumprir regras internacionais de proteção, a Caixa passou a emprestar menos e aumentou os juros O volume de  crédito



Como a soma individual dos rendimentos tributáveis de cada um não atinge o limite de obrigatoriedade, vocês não estão obrigados a declarar. Porém, se quiserem, podem entregar a declaração espontaneamente.
Deve ser observado também que há outras regras que exigem a entrega da declaração, como por exemplo, quando a soma dos bens existentes em 31/12/2017 for superior a R$ 300 mil.
Se for entregar a declaração, informar na ficha “Bens e Direitos” a data da aquisição, endereço, área do imóvel, forma de aquisição, registro de inscrição no órgão público e o registro no Cartório de Imóveis. Na coluna “Situação em 31/12/2017”, informar a soma do valor pago até essa data.
Presidente do banco diz que quer ganhar competitividades, já que não fez nenhum corte no ano. A  Caixa Econômica Federal  vai reduzi...



*Valdir de Oliveira Amorim é coordenador editorial-tributário da IOB da Sage, professor universitário, mestre em Ciências Sociais e Contabilidade, pós-graduado em Direito Tributário, coordenador de cursos de pós-graduação, palestrante, conferencista, mediador em seminários e congressos, doutorando em Contabilidade; especialista há mais de 20 anos em Imposto de Renda, PIS/COFINS, IOF, ITR, CIDE e legislação societária, comercial e tributária.
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Qual o efeito da queda dos juros nos financiamentos da Caixa


A redução dos juros de financiamentos imobiliários pela Caixa, de 0,25% ao ano e anunciada na terça-feira (8), pode reduzir o valor pago pelo financiamento em 18 mil reais.
É o caso de imóveis de 800 mil reais cujo valor financiado seja de 70% do valor (560 mil reais). A queda da taxa de juros de 12,50% ao ano para 12,25% ao ano reduziu o valor pago pelo financiamento de 1,65 milhão para 1,63 milhão, uma economia de 18,92 mil reais.
Para imóveis de 300 mil reais cujo valor financiado corresponda a 70% do valor (210 mil reais), a economia é menos relevante. Com a redução do juros de 11,22% para 10,97%, o valor final do financiamento cai de 590,8 mil reais para 583,6 mil reais, uma diferença de 7.170 reais.
Veja abaixo os resultados da simulação do Canal do Crédito para imóveis em três faixas de preços: 300 mil reais, 500 mil reais e 800 mil reais. A simulação considera as taxas balcão, cobradas de clientes que não tenham relacionamento anterior com o banco:
VALOR DO IMÓVELENTRADAVALOR FINANCIADOTAXA DE JUROS (efetiva – ao ano)VALOR FINAL DO FINANCIAMENTODIFERENÇA
R$ 300.000,0030%R$ 210.000,0011,22%R$ 590.835,72R$ 7.170,82
10,97%R$ 583.664,90
R$ 500.000,0030%R$ 350.000,0011,22%R$ 978.725,91R$ 11.951,36
10,97%R$ 966.774,55
R$ 800.000,0030%R$ 560.000,0012,50%R$ 1.657.853,03R$ 18.922,43
12,25%R$ 1.638.930,60
A redução das taxas vale para financiamentos de imóveis novos ou usados cujos recursos sejam provenientes da poupança, independente do relacionamento do cliente com o banco. A Caixa justifica a queda das taxas por conta da redução da taxa básica de juros (Selic). A diminuição dos juros no banco foi realizada na mesma proporção da queda da taxa no mês passado.

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Para clientes que adquirirem imóveis novos ou na planta cuja construção tenha sido financiada pelo banco e optarem por receber o salário pela Caixa, o banco passa a oferecer taxas de juros iguais às cobradas dos servidores públicos. As taxas de juros passariam, nesse caso, de 11,22% ao ano para 9,75% ao ano para imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 12,5% ao ano para 10,75% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
O limite do SFH para imóvel residencial é de 750 mil reais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal e 650 mil reais em outros estados. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.
Santander também cortou juros do crédito imobiliário
Entre os concorrentes da Caixa, apenas o Santander anunciou que também diminuiu recentemente os juros do financiamento imobiliário. Em nota, o banco aponta que reduziu as taxas no dia 3 de outubro, de 11,3% ao ano para 10,7% ao ano, para imóveis enquadrados no SFI.
Procurado, o Itaú informa que “está acompanhando as mudanças no mercado”, e, por enquanto, “nada muda em sua estratégia para financiamento imobiliário”. Atualmente, o banco cobra taxas a partir de 10,5% ao ano no SFH e 11,4% ao ano no SFI. Os juros variam de acordo com o relacionamento e o histórico do cliente.
Já o Banco do Brasil diz que “monitora constantemente os movimentos do mercado e procura sempre oferecer as melhores condições aos seus clientes”, sem citar mudanças nas taxas. Já o Bradesco afirma que “está sempre avaliando as condições de mercado” e considera que suas taxas “são bem competitivas”.

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Não há perspectiva de alta de juros para imóveis, diz presidente da Caixa


'Estamos pensando em outras formas de financiamento [da casa própria]'.Gilberto Occhi se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.


O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (13), após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que não há perspectiva de uma nova rodada de aumento de juros para o crédito imobiliário por parte da instituição - principal financiador da casa própria no país.
Questionado por jornalistas se os juros poderiam subir novamente, ele respondeu: "de maneira alguma, nada disso". E acrescentou que o banco público está avaliando, neste momento, "outras formas de financiamento" imobiliário. "Eu já encomendei um estudo na direção da Caixa para a gente avaliar uma nova forma de conceder o crédito imobiliário", disse ele, sem dar mais detalhes.
Em março deste ano, a Caixa Econômica Federal informou que aumentou os juros para financiar a casa própria com recursos da poupança. Foi a primeira vez no ano que a Caixa subiu os juros para crédito imobiliário, após a taxa ter sido elevada três vezes em 2015. O aumento, informou o banco, foi "decorrente de alinhamento ao atual cenário econômico".
A saída de recursos da caderneta de poupança, uma das principais fontes de financiamento do crédito imobiliário no Brasil, tem afetado o financiamento da casa própria no Brasil. Isso porque, pelas regras, os bancos precisam destinar parte dos saldos da poupança (SBPE) para o crédito imobiliário. De janeiro a maio deste ano, mais de R$ 38 bilhões deixaram a poupança.
Minha Casa Minha Vida
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse ainda que vai levar ao ministro das Cidades, Bruno Araújo, ainda nesta semana, a possibilidade de retomar cerca de 15 mil unidades habitacionais, que estavam paralisadas, do Minha Casa Minha Vida - programa que concede subsídios para a compra de imóveis para a população de baixa renda.
"No total, nós temos uma quantidade de cerca de 78 mil unidades paralisadas em todos os contratos da Caixa, seja do FGTS, seja do Minha Casa Minha Vida, seja do [crédito rural]. Então nossa previsão é que tenhamos possibilidade de retomar 15 mil unidades [do MCMV] que já estão praticamente prontas, negociadas e com preço. Para a gente fazer essa retomada e começar a alavancar a nova onda de absorção de mão de obra", declarou ele.
Caixa Seguridade
Occhi também reafirmou que pretende levar adiante a abertura de capital da Caixa Seguridade, que foi anunciada no ano passado pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, mas que não foi concluída por contas condições ruins do mercado.
"Vamos fazer só um abertura de capital (...) A gente não vai saber quanto é que vai fazer. Depende muito de mercado", afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal a jornalistas.
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Participação nas concessões
Gilberto Occhi afirmou ainda que tem conversado com o secretário de Investimentos do governo federal, Moreira Franco, para discutir como a instituição financeira pode apoiar no processo das concessões de projetos de infraestrutura ao setor privado.
"Nós vamos continuar [apoiando as concessões]. O papel da Caixa no governo federal está claro, mas vamos ter ainda uma reunião com o ministro Meirelles para afinar esse entendimento", concluiu ele.
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Caixa volta a financiar 70% do imóvel usado, mas eleva juros

Homem segura casa em miniatura: veja qual a renda necessária para comprar um imóvel na Caixa após as mudanças

Uma simulação feita pelo Canal do Crédito mostra o valor de entrada e a renda necessários para financiar um imóvel na Caixa desde quinta-feira (24), quando os novos tetos dos financiamentos entraram em vigor e após um novo aumento das taxas de juros no banco.
Se por um lado o banco facilitou o acesso ao crédito ao reduzir o percentual de entrada exigido no financiamento dos imóveis usados, por outro lado dificultou esse acesso ao elevar as taxas de juros.
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No início de março, o limite de financiamento de imóveis usados pela Caixa passou de 50% para 70% do valor da propriedade para trabalhadores privados e de 60% para 80% para trabalhadores públicos no caso de imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o limite do financiamento aumentou de 40% para 60% para trabalhadores privados e de 50% para 70% para trabalhadores públicos.
Com os novos percentuais de financiamento vieram também taxas de juros mais altas, mas sem que o banco avisasse o mercado sobre a mudança. A taxa balcão (aplicada a clientes que não têm relacionamento prévio com o banco) foi elevada de 9,9% para 11,22% no SFH e de 11,50% para 12,50% no SFI. Para trabalhadores privados que tenham relacionamento com a Caixa mais conta-salário, as taxas passaram de 9,50% para 10,50% no SFH e de 11,00% para 11,50% no SFI. 
É a primeira vez neste ano que a Caixa sobe os juros no crédito imobiliário. A última vez que o banco havia aumentado as taxas havia sido em outubro do ano passado. Apenas em 2015, a Caixa elevou os juros para financiamento de imóveis três vezes.
A Caixa  é responsável por cerca de 60% dos financiamentos imobiliários    concedidos no Brasil. Mas, afinal, o banco  é sempre a melhor op...



São enquadrados no SFH financiamentos de imóveis de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e de até 650 mil reais nos outros estados. Já o SFI engloba financiamentos de imóveis de mais de 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e de mais de 650 mil reais nos outros estados.
Veja abaixo como ficaram as novas taxas de juros efetivas para quem vai financiar um imóvel no banco, de acordo com levantamento feito pelo Canal do Crédito:
ModalidadeSFH (taxa anterior)SFH (taxa atual)SFI (taxa anterior)SFI (taxa atual)
Taxa balcão9,90%11,22%11,50%12,50%
Relacionamento9,80%11,00%11,20%12,00%
Relacionamento + conta salário9,50%10,50%11,00%11,50%
Servidor (Relacionamento)9,50%10,50%11,00%11,50%
Servidor (Relacionamento + conta salário)9,30%10,00%10,50%11,00%
Fonte: Canal do Crédito
Agora veja na tabela a seguir as diferenças nos custos finais dos financiamentos contratados com as taxas anteriores e com as novas taxas para um tomador de 40 anos que queira financiar um imóvel de 300 mil reais em 30 anos:
Linhas de créditoTaxa anteriorValor final do financiamento*Taxa novaValor final do financiamento*Aumento em reais (aumento percentual)
Taxa Balcão9,90%R$ 576.400,0211,22%R$ 614.430,24R$ 38.030,22 (+13%)
Servidor (Relacionamento)9,50%R$ 635.901,1910,50%R$ 668.981,26R$ 33.080,07 (+11%)
*Condições da simulação: entrada de 30% do valor do imóvel (Taxa balcão) e 20% do valor do imóvel (Servidor com relacionamento); valor do financiamento: R$ 210 mil (Taxa balcão) e R$ 240 mil (Servidor com relacionamento). O valor final não considera a entrada, mas inclui todos os custos do financiamento, tais como: os juros, a taxa de administração cobrada pelo banco e os seguros envolvidos na operação.
Fonte: Canal do Crédito
Com os novos tetos de financiamento, um tomador de 40 anos que queira financiar um imóvel de 500 mil reais em 30 anos, por exemplo, terá agora até 350 mil reais financiado pelo banco, 100 mil reais a mais do que pelas condições anteriores. Assim, o valor exigido como entrada na compra do imóvel é reduzido de 250 mil reais para 150 mil reais.
Contudo, a renda necessária para encarar o financiamento, equivalente a 30% do rendimento familiar, aumenta de 10.208,76 reais para 14.206,34 reais. O valor da prestação também sobe: passa de 3.042,21 reais para 4.233,49 reais.
Segurança, espaço e privacidade são diferenciais desse tipo de imóvel. Veja quanto custam as unidades na Cidade do Rio de Janeiro.


Veja abaixo qual será o valor do financiamento, da entrada, a renda necessária e o valor da primeira parcela caso um tomador de 40 anos queira financiar,em um prazo de 30 anos, imóveis usados de 300 mil reais, 500 mil reais e 800 mil reais no banco a partir de agora:

Imóvel de R$ 300 mil (SFH)

Perfil

Servidor Público - Condições anterioresServidor Público - Condições atuaisTrabalhador privado - Condições anterioresTrabalhador privado - Condições atuais
Porcentual financiado60%80%50%70%
Valor do financiamentoR$ 180.000,00R$ 240.000,00R$ 150.000,00R$ 210.000,00
Entrada necessáriaR$ 120.000,00R$ 60.000,00R$ 150.000,00R$ 90.000,00
Renda necessáriaR$ 7.028,32R$ 9.316,98R$ 6.158,79R$ 8.557,35
1ª prestaçãoR$ 2.094,44R$ 2.776,46R$ 1.835,32R$ 2.550,09

Imóvel de R$ 500 mil (SFH)

Perfil

Servidor Público - Condições anterioresServidor Público - Condições atuaisTrabalhador privado - Condições anterioresTrabalhador privado - Condições atuais
Porcentual financiado60%80%50%70%
Valor do financiamentoR$ 300.000,00R$ 400.000,00R$ 250.000,00R$ 350.000,00
Entrada necessáriaR$ 200.000,00R$ 100.000,00R$ 250.000,00R$ 150.000,00
Renda necessáriaR$ 11.657,99R$ 15.472,38R$ 10.208,76R$ 14.206,34
1ª prestaçãoR$ 3.474,08R$ 4.610,77R$ 3.042,21R$ 4.233,49

Imóvel de R$ 800 mil (SFI)

Perfil

Servidor Público - Condições anterioresServidor Público - Condições atuaisTrabalhador privado - Condições anterioresTrabalhador privado - Condições atuais
Porcentual financiado50%70%40%60%
Valor do financiamentoR$ 400.000,00R$ 560.000,00R$ 320.000,00R$ 480.000,00
Entrada necessáriaR$ 400.000,00R$ 240.000,00R$ 480.000,00R$ 320.000,00
Renda necessáriaR$ 23.077,15R$ 26.634,60R$ 14.119,16R$ 21.032,11
1ª prestaçãoR$ 6.876,99R$ 7.937,11R$ 4.207,51R$ 6.267,57
Fonte: Canal do Crédito
O Canal do Crédito considerou na simulação as taxas cobradas para quem não tem relacionamento com o banco (taxa balcão), no caso de trabalhadores privados, e as taxas cobradas para quem tem relacionamento com o banco, no caso de servidores públicos,
As mudanças valem para financiamentos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), o mais utilizado no mercado e no qual as parcelas do financiamento são decrescentes ao longo do tempo.
Casal sonhando com a casa própria: Especialista indica a melhor maneira de adquirir a casa própria para quem não tem   reservas financ...


No caso de financiamentos pela Tabela Price, 
com parcelas fixas, os tetos para financiamento de imóveis usados se mantêm tanto no caso de trabalhadores privados como trabalhadores públicos, pelo SFH e pelo SFI.
As novas condições são aplicadas aos financiamentos contratados com recursos da poupança, que se enquadram no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e não valem para linhas ligadas a programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida e a Pró-Cotista, que utiliza recursos do FGTS.
Histórico
Os porcentuais máximos para financiamento de imóveis haviam sido reduzidos pela Caixa há quase um ano. Com o novo anúncio, o teto para financiamento de imóveis usados foi totalmente restabelecido para trabalhadores públicos e parcialmente restabelecido para trabalhadores privados, tanto no SFH como no SFI.
Até maio do ano passado, trabalhadores privados podiam financiar até 80% do valor de imóveis usados pelo SFH e 70% pelo SFI na Caixa. A partir de maio, esse teto foi reduzido para 50% do valor do imóvel no SFH e 40% no SFI. Agora, esses trabalhadores poderão financiar até 70% do valor do imóvel usado pelo SFH e até 60% pelo SFI.
Já trabalhadores públicos podiam, até maio do ano passado, financiar até 80% do valor de imóveis usados pelo SFH e até 70% pelo SFI. A partir de maio de 2015, os limites passaram a ser de até 60% no SFH e até 50% no SFI. Agora esses trabalhadores poderão voltar a financiar até 80% do valor do imóvel usado no SFH e até 70% no SFI.

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