Morar nesta Cidade é Sonhar e não Querer acordar! Vale a pena ser Carioca.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Vitória Régia
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tradicional e popularmente referido apenas como Jardim Botânico do Rio de Janeiro, é um instituto de pesquisas e jardim botânico localizado no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do município do Rio de Janeiro.
Palmeiras imperiais do Jardim Botânico
Foto panorâmica da cidade do Rio de Janeiro
A seguir temos depoimentos de pessoas que, não são apenas personalidades do Rio, mas que a sua própria vida faz parte da vida da cidade:
Felix Richter - Fotógrafo
"O Rio de Janeiro continua lindo" - a frase eternizada pelo compositor Gilberto Gil explica a minha relação com esta cidade. Há 20 anos venho fotografando o Rio e, mesmo assim, surpreendo-me diariamente com a paisagem. São quatro os elementos que formam as imagens do Rio de Janeiro: a geografia, a luz , o tempo (mar com ou sem ondas, nuvens, vento) e as pessoas - sendo a geografia a única constante. As variáveis, pessoas, tempo e luz, fazem com que cada foto do Rio de Janeiro seja singular. Algumas tardes são de visibilidade nítida, revelando a Será dos Órgãos ao fundo do centro da cidade. Noutras, uma neblina misteriosa envolve os prédios, reduzindo o plano infinito a uma muralha cinzenta. Há quem irá argumentar que tais mudanças ocorrem em todo o mundo e não está errado, mas o que diferencia o Rio de Janeiro de outras cidades é a intensidade com que as mudanças de luz e de tempo influenciam na mudança de percepção da geografia. Vez por outra me vejo surpreendido, certo de que, em 30 anos vivendo no Rio, nunca vi a praia de Ipanema de determinada maneira. Por essa razão, o Rio de Janeiro é uma cidade que não cansa o olhar analítico e sempre causa a estranha sensação de que tudo esteja diferente, mesmo estando igual. Existem milhares de fotógrafos, entre profissionais e amadores, que fizeram da cidade a sua musa inspiradora. E cada um de nós, de maneira peculiar, lê e interpreta o Rio de Janeiro, criando milhares de perspectivas de um mesmo lugar que, porém, nunca é o mesmo, mas uma questão de ponto de vista, digo, de fotografia.
Banhado pelo mar e recortado pelas montanhas, o Rio de Janeiro é inegavelmente imponente e deslumbrante com sua geografia desafiadora. A mesma natureza que seduz, desde a fundação da cidade, serviu de opositora para as pretensões humanas de se espalhar livremente neste território de enseadas, maciços, mar aberto, lagoa e florestas. E, alguns casos, fantásticas características acabaram por motivar reverência e respeito, criando um diálogo tão harmonioso que passamos a ver o natural e o humano como se fossem uma coisa só: é o caso do Corcovado e do Pão de Açúcar.
O certo é que no Rio de Janeiro a natureza nunca passou despercebida, tendo que ser considerada como elemento fundamental em decisões públicas e no empreendedorismo empresarial. Os acidentes geográficos ajudaram a moldar o estilo de vida e integram a memória afetiva da maior parte dos que vivem na cidade. A relação emocionada do cidadão com o espaço aberto nos inspirou à criação deste post de memórias.
"O Corcovado e o Pão de Açúcar são as duas principais referências do Rio de Janeiro. De ambas as montanhas, tem-se uma vista privilegiada sobre a cidade. Do alto do morro do Corcovado, a famosa estátua do Cristo Redentor, obra do escultor Paul Landowski, abre os braços para o Rio de Janeiro. Inaugurada em 12 de agosto de 1913, a escultura pesa 1145 toneladas e mede 30 metros de altura. Do topo do Corcovado, o visitante tem uma visão panorâmica que se estende do Estádio do Maracanã à Pedra da Gávea, dois símbolos do Rio. O acesso ao topo do Corcovado, a 710 metros do nível do mar, pode ser feito de trem, partindo-se do Cosme Velho. O Pão de Açúcar, por sua vez, teve seu acesso o seu acesso por bonde inaugurado em 1912.
O Pão de Açúcar, que consiste na verdade em 2 montanhas, é um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro. Para se chegar ao topo o visitante sobe nos famosos bondinhos envidraçados, que saem da Praia Vermelha. A primeira parada é no Morro da Urca, que fica a 220 metros acima do nível do mar. A segunda parada é no Morro do Pão de Açúcar que fica a 396 metros. O percurso total de 1.330 metros é feito em 6 minutos. A origem do nome Pão de Açúcar ainda é motivo de discussão, porém a teoria mais aceita é de que os colonizadores portugueses o assim teriam nomeado devido à semelhança com uma fôrma cônica utilizada para transportar o açúcar brasileiro para Portugal, durante o ciclo da cana-de-açúcar."
Cristo Redentor
O Cristo Redentor é um monumento retratando Jesus Cristo, localizado no bairro do Alto da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Situa-se no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar.
Em 2007, numa eleição realizada por pessoas de todo o planeta, o Cristo Redentor foi declarado uma das novas sete maravilhas do mundo.
O mar e a cidade
O Rio de Janeiro tem uma intensa ligação e integração com o mar, a iniciar-se pelo nome da cidade, que surgiu no dia 1 de Janeiro de 1502 quando navegadores portugueses alcançaram a Baía de Guanabara pelo mar e, acreditando tratar-se da foz de um rio, deram-lhe o nome Rio de Janeiro. Hoje, mais de meio milênio adiante, o mar é um dos principais elos entre o homem e a natureza numa megalópole que conta alguns milhões de habitantes. Muitas vezes tem-se a impressão de que o mar dita o ritmo da cidade: no verão, os cariocas aglomeram-se nas praias para refrescar-se com um mergulho; no inverno, a população gosta de observar as grandes ondas causadas pelas ressacas. Na virada do ano, a maioria das comemorações ocorre nas praias, por se acreditar trazer boa sorte mergulhar, pular sete ondinhas ou entregar flores ao mar. O Rio de Janeiro é uma daquelas seletas metrópoles onde é possível divertir-se sem dinheiro: basta ter uma sunga, bons amigos e uma carona para a praia.
Centro
O centro do Rio de Janeiro é a principal região comercial da cidade. Aqui se encontram as sedes nacionais de importantes multinacionais, além de diversos escritórios de pequenas e médias empresas. O centro do Rio de Janeiro foi uma das primeiras regiões a ser edificadas na cidade, concentrando assim grande parte das preciosidades históricas, como por exemplo, o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Mosteiro de São Bento, o Paço Imperial, o Museu Histórico Nacional, O Museu de Belas Artes, a Igreja da Candelária e o Convento de Santo Antônio. Há também construções modernas, destacando-se a Catedral Metropolitana, além do Sambódromo, local do famoso desfile das escolas de samba, principal evento turístico no calendário do país.
O centro do Rio é, portanto, a principal referência cultural da cidade, reunindo grande parte dos espaços culturais e museus e abrigando as principais exposições de arte. As ruas do centro se agitam nos horários comerciais e esvaziam-se após um animado happy hour, pois poucos lá residem. Porém, no vizinho bairro da Lapa, aglomeram-se dezenas de casas noturnas, bares e restaurantes, transformando a região numa espécie de polo boêmio alternativo desta encantadora cidade. O centro do Rio é uma região complexa, com dezenas de ruelas, becos e achados. No famoso mercado a céu aberto do Saara, referência do comércio popular no Rio, vende-se de tudo, desde especiarias a telefones celulares. Ao mesmo tempo, na famosa avenida Rio Branco, executivos do mercado financeiro fecham importantes acordos e negócios. Assim é o centro do Rio de Janeiro, uma grande miscelânea cultural e comercial.
Inverno no Rio de Janeiro
Difícil falar de inverno numa cidade mundialmente conhecida pelo calor, pelas praias e pelos corpos dourados, mesmo na estação fria do ano, que se estende entre os meses de junho a setembro, a temperatura pode facilmente ultrapassar os 30 graus centígrados. Por essa razão, o inverno no Rio de Janeiro se caracteriza menos pelo frio, mas pelo horário do pôr do sol e pelas ressacas do mar, que transformam o aspecto da orla da cidade. Enquanto, no verão, o sol desce no mar próximo às oito da noite, no inverno, o sol desaparece atrás das montanhas, pouco após às quatro da tarde, e o carioca, que tem o hábito de pegar um fim de tarde na praia depois do trabalho, fica privado desse prazer durante o inverno. As ressacas, por sua vez, são ondulações grandes que acompanham as frentes frias, que com o vento forte deixa as praias desertas, a areia invade as ruas, e o oceano, muita vezes, transborda sobre as calçadas da orla. Lugares normalmente de mar calmo, como o posto seis, em Copacabana, transformam-se em excelentes pontos para a prática do surfe e do bodyboard, e os picos onde há ondas altas mesmo em dias sem ressaca, como o Arpoador e o final da praia do Leblon, apresentam ondas que podem passar dos cinco metros de altura, atraindo surfistas de todo o país. Outra característica do inverno carioca são as maiores marés baixas do ano. A água do mar recua em certos dias e horários, formando piscinas naturais nas praias, muito apreciadas, principalmente, pelas crianças.
Copacabana
O bairro de Copacabana poderia ser uma cidade própria com seus mais de 150 mil habitantes. Na realidade, o que muitos turistas acreditam ser um único bairro, são dois: Leme e Copacabana, sendo o Leme a extremidade e direita, olhando-se a partir do mar. Juntos, esses dois bairros são resguardados por dois fortes, o Forte Copacabana e o Forte do Leme. Ambos os fortes são pontos fortes de visitação obrigatória e oferecem vista espetaculares de Copacabana. Nos finais de semana ensolarados, a praia de Copacabana se transforma num imenso tapete humano, onde, muitas vezes, o banhista tem dificuldade para encontrar um espaço na areia. Quem passa por Copacabana percebe que o bairro jamais dorme: enquanto às quatro da manhã, os boêmios se aglomeram nos bares, diversos atletas aquecendo-se na orla para a corrida matinal. Em seguida, ao raiar do sol, crianças e idosos dividem as praças. Aos poucos, aumenta a movimentação de carros e de pessoas na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, até que o local se transforma num dos mais movimentados da cidade. Em torno das oito da noite, quando comércio fecha as portas, os boêmios retornam aos bares e ditam a vida noturna de Copacabana transformando correriam lazer até o próximo nascer do sol.
Futebol
É impossível descrever o Rio de Janeiro sem mencionar o futebol. Praticamente todo menino, adolescente e adulto tem um grupo de amigos com os quais se reúne, ao menos uma vez por semana, para jogar uma "pelada" (= partida de futebol entre a amadores se realiza sem seguir todas as regras do esporte, geralmente sem a presença de um árbitro). Também entre as mulheres, a paixão pelo futebol é grande e, mesmo que não jogue pessoalmente, toda carioca tem seu time do coração. Os principais times do Rio de Janeiro são o Botafogo, o Flamengo, o Fluminense e o Vasco da Gama. Quando dois desses times se enfrentam pelos campeonatos carioca e brasileiro, a cidade respira a expectativa do jogo. Nas ruas, nos bares, nas escolas e no trabalho o assunto é o mesmo: quem vencerá o duelo no Maracanã? O Maracanã é o principal estádio do Brasil, palco da final da Copa do Mundo de 1950, quando o Uruguai sagrou-se campeão, e agora, será o estádio do Maracanã que receberá o jogo da final da Copa do Mundo de 2016, que será realizada no Brasil.
Ipanema
Localizado no coração da zona Sul do Rio de Janeiro, Ipanema vem se firmando, cada vez mais, como o bairro de lazer da cidade. A praia de Ipanema, que se estende entre o Arpoador e o canal do Jardim de Alá, é a preferida dos cariocas e turistas. De dezembro da fevereiro, oferecem ângulo perfeito ao pôr do sol, e uma multidão de banhistas aplaude o instante em que o sol mergulha no mar do outro lado do morro Dois Irmãos. Nos finais de semana do verão, cada centímetro de areia é disputado por centenas de milhares de frequentadores, além de a praia se tornar um centro pra a prática dos mais diversos esportes, vôlei, futebol, futevôlei, frescobol, surfe, bodyboard, malhação - e, na ciclovia ao longo da praia, pessoas se exercitam com skate, patins e bicicletas.
Ipanema também é o berço da Bossa Nova, servindo até hoje de inspiração a grandes nomes da música brasileira, além de influenciar a moda praia no Brasil e no mundo. Ipanema está hoje entre os principais redutos boêmios da cidade, abrigando centenas de bares, restaurantes e casa noturnas. Na agitada avenida Visconde de Pirajá, o comercio avulta e o trânsito não pára. E a feira hippie transforma, aos domingos, a Praça General Osório num dos principais pontos turísticos da cidade.
Baía de Guanabara
O certo é que no Rio de Janeiro a natureza nunca passou despercebida, tendo que ser considerada como elemento fundamental em decisões públicas e no empreendedorismo empresarial. Os acidentes geográficos ajudaram a moldar o estilo de vida e integram a memória afetiva da maior parte dos que vivem na cidade. A relação emocionada do cidadão com o espaço aberto nos inspirou à criação deste post de memórias.
Corcovado e Pão de Açúcar
"O Corcovado e o Pão de Açúcar são as duas principais referências do Rio de Janeiro. De ambas as montanhas, tem-se uma vista privilegiada sobre a cidade. Do alto do morro do Corcovado, a famosa estátua do Cristo Redentor, obra do escultor Paul Landowski, abre os braços para o Rio de Janeiro. Inaugurada em 12 de agosto de 1913, a escultura pesa 1145 toneladas e mede 30 metros de altura. Do topo do Corcovado, o visitante tem uma visão panorâmica que se estende do Estádio do Maracanã à Pedra da Gávea, dois símbolos do Rio. O acesso ao topo do Corcovado, a 710 metros do nível do mar, pode ser feito de trem, partindo-se do Cosme Velho. O Pão de Açúcar, por sua vez, teve seu acesso o seu acesso por bonde inaugurado em 1912.
Um novo bairro consolidado. Um exemplo de empreendedorismo. Foram 26 anos de contínuo e intenso empreendedorismo da Carvalho Hosken pa...
O Pão de Açúcar, que consiste na verdade em 2 montanhas, é um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro. Para se chegar ao topo o visitante sobe nos famosos bondinhos envidraçados, que saem da Praia Vermelha. A primeira parada é no Morro da Urca, que fica a 220 metros acima do nível do mar. A segunda parada é no Morro do Pão de Açúcar que fica a 396 metros. O percurso total de 1.330 metros é feito em 6 minutos. A origem do nome Pão de Açúcar ainda é motivo de discussão, porém a teoria mais aceita é de que os colonizadores portugueses o assim teriam nomeado devido à semelhança com uma fôrma cônica utilizada para transportar o açúcar brasileiro para Portugal, durante o ciclo da cana-de-açúcar."
Cristo Redentor
O Cristo Redentor é um monumento retratando Jesus Cristo, localizado no bairro do Alto da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Situa-se no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar.
Em 2007, numa eleição realizada por pessoas de todo o planeta, o Cristo Redentor foi declarado uma das novas sete maravilhas do mundo.
O mar e a cidade
O Rio de Janeiro tem uma intensa ligação e integração com o mar, a iniciar-se pelo nome da cidade, que surgiu no dia 1 de Janeiro de 1502 quando navegadores portugueses alcançaram a Baía de Guanabara pelo mar e, acreditando tratar-se da foz de um rio, deram-lhe o nome Rio de Janeiro. Hoje, mais de meio milênio adiante, o mar é um dos principais elos entre o homem e a natureza numa megalópole que conta alguns milhões de habitantes. Muitas vezes tem-se a impressão de que o mar dita o ritmo da cidade: no verão, os cariocas aglomeram-se nas praias para refrescar-se com um mergulho; no inverno, a população gosta de observar as grandes ondas causadas pelas ressacas. Na virada do ano, a maioria das comemorações ocorre nas praias, por se acreditar trazer boa sorte mergulhar, pular sete ondinhas ou entregar flores ao mar. O Rio de Janeiro é uma daquelas seletas metrópoles onde é possível divertir-se sem dinheiro: basta ter uma sunga, bons amigos e uma carona para a praia.
Centro
O centro do Rio de Janeiro é a principal região comercial da cidade. Aqui se encontram as sedes nacionais de importantes multinacionais, além de diversos escritórios de pequenas e médias empresas. O centro do Rio de Janeiro foi uma das primeiras regiões a ser edificadas na cidade, concentrando assim grande parte das preciosidades históricas, como por exemplo, o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Mosteiro de São Bento, o Paço Imperial, o Museu Histórico Nacional, O Museu de Belas Artes, a Igreja da Candelária e o Convento de Santo Antônio. Há também construções modernas, destacando-se a Catedral Metropolitana, além do Sambódromo, local do famoso desfile das escolas de samba, principal evento turístico no calendário do país.
O centro do Rio é, portanto, a principal referência cultural da cidade, reunindo grande parte dos espaços culturais e museus e abrigando as principais exposições de arte. As ruas do centro se agitam nos horários comerciais e esvaziam-se após um animado happy hour, pois poucos lá residem. Porém, no vizinho bairro da Lapa, aglomeram-se dezenas de casas noturnas, bares e restaurantes, transformando a região numa espécie de polo boêmio alternativo desta encantadora cidade. O centro do Rio é uma região complexa, com dezenas de ruelas, becos e achados. No famoso mercado a céu aberto do Saara, referência do comércio popular no Rio, vende-se de tudo, desde especiarias a telefones celulares. Ao mesmo tempo, na famosa avenida Rio Branco, executivos do mercado financeiro fecham importantes acordos e negócios. Assim é o centro do Rio de Janeiro, uma grande miscelânea cultural e comercial.
Inverno no Rio de Janeiro
Difícil falar de inverno numa cidade mundialmente conhecida pelo calor, pelas praias e pelos corpos dourados, mesmo na estação fria do ano, que se estende entre os meses de junho a setembro, a temperatura pode facilmente ultrapassar os 30 graus centígrados. Por essa razão, o inverno no Rio de Janeiro se caracteriza menos pelo frio, mas pelo horário do pôr do sol e pelas ressacas do mar, que transformam o aspecto da orla da cidade. Enquanto, no verão, o sol desce no mar próximo às oito da noite, no inverno, o sol desaparece atrás das montanhas, pouco após às quatro da tarde, e o carioca, que tem o hábito de pegar um fim de tarde na praia depois do trabalho, fica privado desse prazer durante o inverno. As ressacas, por sua vez, são ondulações grandes que acompanham as frentes frias, que com o vento forte deixa as praias desertas, a areia invade as ruas, e o oceano, muita vezes, transborda sobre as calçadas da orla. Lugares normalmente de mar calmo, como o posto seis, em Copacabana, transformam-se em excelentes pontos para a prática do surfe e do bodyboard, e os picos onde há ondas altas mesmo em dias sem ressaca, como o Arpoador e o final da praia do Leblon, apresentam ondas que podem passar dos cinco metros de altura, atraindo surfistas de todo o país. Outra característica do inverno carioca são as maiores marés baixas do ano. A água do mar recua em certos dias e horários, formando piscinas naturais nas praias, muito apreciadas, principalmente, pelas crianças.
Copacabana
O bairro de Copacabana poderia ser uma cidade própria com seus mais de 150 mil habitantes. Na realidade, o que muitos turistas acreditam ser um único bairro, são dois: Leme e Copacabana, sendo o Leme a extremidade e direita, olhando-se a partir do mar. Juntos, esses dois bairros são resguardados por dois fortes, o Forte Copacabana e o Forte do Leme. Ambos os fortes são pontos fortes de visitação obrigatória e oferecem vista espetaculares de Copacabana. Nos finais de semana ensolarados, a praia de Copacabana se transforma num imenso tapete humano, onde, muitas vezes, o banhista tem dificuldade para encontrar um espaço na areia. Quem passa por Copacabana percebe que o bairro jamais dorme: enquanto às quatro da manhã, os boêmios se aglomeram nos bares, diversos atletas aquecendo-se na orla para a corrida matinal. Em seguida, ao raiar do sol, crianças e idosos dividem as praças. Aos poucos, aumenta a movimentação de carros e de pessoas na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, até que o local se transforma num dos mais movimentados da cidade. Em torno das oito da noite, quando comércio fecha as portas, os boêmios retornam aos bares e ditam a vida noturna de Copacabana transformando correriam lazer até o próximo nascer do sol.
Futebol
É impossível descrever o Rio de Janeiro sem mencionar o futebol. Praticamente todo menino, adolescente e adulto tem um grupo de amigos com os quais se reúne, ao menos uma vez por semana, para jogar uma "pelada" (= partida de futebol entre a amadores se realiza sem seguir todas as regras do esporte, geralmente sem a presença de um árbitro). Também entre as mulheres, a paixão pelo futebol é grande e, mesmo que não jogue pessoalmente, toda carioca tem seu time do coração. Os principais times do Rio de Janeiro são o Botafogo, o Flamengo, o Fluminense e o Vasco da Gama. Quando dois desses times se enfrentam pelos campeonatos carioca e brasileiro, a cidade respira a expectativa do jogo. Nas ruas, nos bares, nas escolas e no trabalho o assunto é o mesmo: quem vencerá o duelo no Maracanã? O Maracanã é o principal estádio do Brasil, palco da final da Copa do Mundo de 1950, quando o Uruguai sagrou-se campeão, e agora, será o estádio do Maracanã que receberá o jogo da final da Copa do Mundo de 2016, que será realizada no Brasil.
Ipanema
Localizado no coração da zona Sul do Rio de Janeiro, Ipanema vem se firmando, cada vez mais, como o bairro de lazer da cidade. A praia de Ipanema, que se estende entre o Arpoador e o canal do Jardim de Alá, é a preferida dos cariocas e turistas. De dezembro da fevereiro, oferecem ângulo perfeito ao pôr do sol, e uma multidão de banhistas aplaude o instante em que o sol mergulha no mar do outro lado do morro Dois Irmãos. Nos finais de semana do verão, cada centímetro de areia é disputado por centenas de milhares de frequentadores, além de a praia se tornar um centro pra a prática dos mais diversos esportes, vôlei, futebol, futevôlei, frescobol, surfe, bodyboard, malhação - e, na ciclovia ao longo da praia, pessoas se exercitam com skate, patins e bicicletas.
Ipanema também é o berço da Bossa Nova, servindo até hoje de inspiração a grandes nomes da música brasileira, além de influenciar a moda praia no Brasil e no mundo. Ipanema está hoje entre os principais redutos boêmios da cidade, abrigando centenas de bares, restaurantes e casa noturnas. Na agitada avenida Visconde de Pirajá, o comercio avulta e o trânsito não pára. E a feira hippie transforma, aos domingos, a Praça General Osório num dos principais pontos turísticos da cidade.
Baía de Guanabara
Vista da Baia de Guanabara com a Enseada de Botafogo em primeiro plano e Niterói ao fundo.
Praia de Copacabana
A praia de Copacabana localiza-se no bairro de Copacabana, na Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro. Considerada uma das praias mais famosas do mundo, é carinhosamente chamada apelidada pela população de "Princesinha do Mar".
Arcos da Lapa
O Aqueduto da Carioca, popularmente conhecido como os Arcos da Lapa, localiza-se na região da Lapa, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Enseada de Botafogo
É no calçadão em frente à enseada de Botafogo que o carioca têm uma das mais fantásticas vistas da cidade. Do local pode-se apreciar na entrada da Baía de Guanabara os contornos dos morros da Urca e do Pão de Açúcar. Logo à frente o Iate Clube, com grande centenas de barcos, saveiros e iates, completa o visual deslumbrante.
Quinta da Boa Vista
A Quinta da Boa Vista é um parque municipal no Bairro Imperial de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Constitui-se atualmente em um complexo paisagístico público de grande valor histórico.
Praia de Copacabana
A praia de Copacabana localiza-se no bairro de Copacabana, na Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro. Considerada uma das praias mais famosas do mundo, é carinhosamente chamada apelidada pela população de "Princesinha do Mar".
Copacabana é um bairro nobre situado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É considerado um dos bairros mais famosos e prestigiados do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo.
Copacabana atrai um grande contingente de turistas para seus mais de oitenta hotéis, que ficam especialmente cheios durante as épocas do ano-novo e do carnaval. No fim de ano, a tradicional queima de fogos na Praia de Copacabana atrai uma multidão de pessoas. A orla ainda é lugar de variados eventos, como shows nacionais e internacionais, durante o resto do ano.O Aqueduto da Carioca, popularmente conhecido como os Arcos da Lapa, localiza-se na região da Lapa, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Enseada de Botafogo
É no calçadão em frente à enseada de Botafogo que o carioca têm uma das mais fantásticas vistas da cidade. Do local pode-se apreciar na entrada da Baía de Guanabara os contornos dos morros da Urca e do Pão de Açúcar. Logo à frente o Iate Clube, com grande centenas de barcos, saveiros e iates, completa o visual deslumbrante.
Quinta da Boa Vista
A Quinta da Boa Vista é um parque municipal no Bairro Imperial de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Constitui-se atualmente em um complexo paisagístico público de grande valor histórico.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Vitória Régia
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tradicional e popularmente referido apenas como Jardim Botânico do Rio de Janeiro, é um instituto de pesquisas e jardim botânico localizado no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do município do Rio de Janeiro.
Palmeiras imperiais do Jardim Botânico
Foto panorâmica da cidade do Rio de Janeiro
A seguir temos depoimentos de pessoas que, não são apenas personalidades do Rio, mas que a sua própria vida faz parte da vida da cidade:
Felix Richter - Fotógrafo
"O Rio de Janeiro continua lindo" - a frase eternizada pelo compositor Gilberto Gil explica a minha relação com esta cidade. Há 20 anos venho fotografando o Rio e, mesmo assim, surpreendo-me diariamente com a paisagem. São quatro os elementos que formam as imagens do Rio de Janeiro: a geografia, a luz , o tempo (mar com ou sem ondas, nuvens, vento) e as pessoas - sendo a geografia a única constante. As variáveis, pessoas, tempo e luz, fazem com que cada foto do Rio de Janeiro seja singular. Algumas tardes são de visibilidade nítida, revelando a Será dos Órgãos ao fundo do centro da cidade. Noutras, uma neblina misteriosa envolve os prédios, reduzindo o plano infinito a uma muralha cinzenta. Há quem irá argumentar que tais mudanças ocorrem em todo o mundo e não está errado, mas o que diferencia o Rio de Janeiro de outras cidades é a intensidade com que as mudanças de luz e de tempo influenciam na mudança de percepção da geografia. Vez por outra me vejo surpreendido, certo de que, em 30 anos vivendo no Rio, nunca vi a praia de Ipanema de determinada maneira. Por essa razão, o Rio de Janeiro é uma cidade que não cansa o olhar analítico e sempre causa a estranha sensação de que tudo esteja diferente, mesmo estando igual. Existem milhares de fotógrafos, entre profissionais e amadores, que fizeram da cidade a sua musa inspiradora. E cada um de nós, de maneira peculiar, lê e interpreta o Rio de Janeiro, criando milhares de perspectivas de um mesmo lugar que, porém, nunca é o mesmo, mas uma questão de ponto de vista, digo, de fotografia.
Sergio Cabral - Jornalista e Escritor
"A verdade é que o Rio de Janeiro de hoje oferece muitos motivos para que, no futuro, os atuais jovens tenham saudades deste início do Século XXI. Por exemplo: a Lapa de hoje é muito melhor do que a já existiu. É muito melhor do que a de 1920, que mereceu poemas, livros e até um samba de Herivelto Martins. Felizmente, a Lapa cheia de malandros, prostituas e tangos argentinos nos cabarés não voltou....Modéstia à parte, sou carioca das zonas Norte e Sul (por isso, o arquiteto Marcos Vasconcelos me Chamava de Túnel Rebouças). Tão carioca que, sendo vascaíno apaixonado, torço pelo Botafogo, Fluminense ou Flamengo quando eles enfrentam o
SOHO um lugar com alma de artista. Um polo de cultura e entretenimento com uma grande diversidade de ambientes internos e externos para você nem precisar sair para se divertir e respirar cultura e arte. Saiba mais...
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